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Operador Raul Schmidt Felippe Junior, preso em Portugal | Foto: Reprodução/YouTube

A força-tarefa da Operação Lava Jato deflagrou sua 25ª fase e prendeu na madrugada desta segunda-feira (21) o operador Raul Schmidt Felippe Junior, em Lisboa, Portugal. Trata-se da primeira prisão no exterior de um integrante do esquema de corrupção da Petrobras. Investigado por suspeita de pagamento de propina aos ex-diretores da estatal Renato Duque, Jorge Zelada e Nestor Cerveró, ele também foi alvo de busca e apreensão. Os três ex-diretores continuam presos. Segundo a Folha de S. Paulo, os mandados, expedidos pelas autoridades brasileiras, foram cumpridos pela Polícia Judiciária portuguesa e pelo Ministério Público local. O operador, que vivia em Londres, onde mantinha uma galeria de arte, estava foragido desde julho de 2015, quando foi expedida sua ordem de prisão. Além de atuar como operador, de acordo com o Ministério Público Federal, Felipe Junior “aparece como preposto de empresas internacionais na obtenção de contratos de exploração de plataformas da Petrobras”. Ele tinha dupla nacionalidade, brasileira e portuguesa, e havia se mudado para Portugal após a deflagração da Operação Lava Jato. A data para que ele desembarque em território nacional dependerá da conclusão do processo de extradição junto às autoridades do país europeu. Ainda não há informação sobre quando ele chegará ao Brasil.

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