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Santaluz: Coronel Martinho conta como passou a senha do sistema da Campanha do Desarmamento

O coronel Martinho esteve no programa Acorda Cidade ao vivo nesta sexta-feira (29) para prestar esclarecimento à sociedade sobre a fraude na Campanha do Desarmamento, que está sendo investigada pela Polícia Federal.

Ele foi conduzido à delegacia na manhã de ontem (28) para prestar esclarecimentos e vai responder um processo por possuir uma arma sem documentação. A arma foi encontrada na casa dele, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão.

O delegado da Polícia Federal, Val Goulart, informou que não foi encontrada durante as investigações nenhuma prova que o incrimine. Porém o coronel forneceu a senha, que é intransferível, para o coordenador nacional da ONG Movpaz Brasil, Clóves Nunes, e seu irmão, Carlos Nunes, ambos suspeitos de integrar uma suposta organização criminosa que de posse da senha lançava no sistema armas inexistentes ou de fabricação caseira, que não são indenizáveis.

A indenização, que varia de R$ 150 a R$ 400 reais, a depender do calibre, são válidas apenas para armas de fabricação industrial, entregues nos postos. No entanto, segundo o delegado, das 8.820 armas lançadas nos sistema apenas 400 eram indenizáveis.

 “Eu reconheço que falhei ao passar a senha. Não tem como negar. Não busquei rodeios, nem desculpas, porque eu não iria incriminar uma pessoa que não tem culpa, se fosse o caso, e dizer que foi ele que pegou a senha. Eu disponibilizei a senha, mas não para ele cometer o crime. O fato é que não existe participação minha nessa fraude, nem de forma intelectual nem operacional. Não existe prova na apuração e nem vai aparecer”, declarou o coronel afirmando que em seu depoimento na delegacia deixou claro que não tem envolvimento doloso na fraude.

Matinho disse que achou estranho o grande número de armas artesanais, mas afirmou que não foi informado de que para a entrega daquele tipo de arma não cabia pagamento de indenização. Ele contou como a polícia passou a fazer parte da campanha:

“A Casa da Paz, foi o primeiro posto de arrecadação de armas no Brasil. O Ministério da Justiça, acredito que no início de 2010, realizou uma investigação no país e constatou que algumas entidades estavam cometendo irregularidades com a campanha de desarmamento e resolveu caçar essa arrecadação de armas nos postos. Em seguida, convocou as polícias para que de uma forma geral, instalem postos de arrecadação em seus quartéis”, contou informando que a entrada da PM na campanha aconteceu após suspeitas de irregularidades.

– Todas as providências legais foram executadas e eu fiquei responsável pela senha que abria o sistema para fazer o lançamento de dados das entregas de armas. Mas quem fazia esses lançamentos era Carlos Nunes, e o irmão dele, Clóves Nunes. Eles já faziam na Casa da Paz, continuaram fazendo no batalhão, em meu gabinete, no computador do comandante. Carlos Nunes fazia os lançamentos e depois eu fechava o processo com a senha. Isso foi feito no período de um ano no por aí. De maio para junho, a campanha já havia ganhado corpo e o número de armas só aumentava. Foi aí que eu designei um policial para, em um horário mais folgado de seu trabalho, ajudar Carlos Nunes nesses lançamentos de dados, até que chegou um determinado momento em que nem sempre eu estava no gabinete para abrir e fechar e dar continuidade a operacionalidade do sistema. Foi aí que passei a minha senha ao policial. O tempo foi passando e um desses policiais, eram dois, entrou em gozo de férias, e Carlos Nunes já havia ganhado naquela altura uma certa confiabilidade e eu passei a senha.

Martinho disse que estava com muitas atribuições no Batalhão quando forneceu a senha e um tempo depois foi beneficiado com o afastamento por tempo de serviço. Ele saiu do batalhão e desde então perdeu o contato com Clóves Nunes e o irmão.

“Eu confiava nele (Carlos Nunes) plenamente porque eu  confiança em Clóves Nunes e a campanha estava indo bem. Eu estava cheio de atribuições, o batalhão era uma unidade de escola com três cursos em andamentos e várias formaturas. Eu facilitei inicialmente e depois disponibilizei minha senha, para Carlos Nunes, mas para ele fazer o processo normal, legal, honesto e que deveria ser feito. Em novembro de 2011 fui afastado oficialmente por tempo de serviço na cooperação e aguardei a transferência para a reserva que se deu em maio de 2012. Foi aí que perdi o contato com eles. Soube que ele tinha se mudado para Fortaleza e no dia de ontem, quase dois anos depois, fui surpreendido por essa fraude”, afirmou.

Ainda durante a entrevista o coronel disse que reconhece que foi negligente ao fornecer a senha.

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comentário(s)

4 respostas para “Santaluz: Coronel Martinho conta como passou a senha do sistema da Campanha do Desarmamento”

  • Manoel Nobrega says:

    FALSO MORALISTA!!!!

    QUEM SE JUNTA COM PORCOS, COME NO CHIQUEIRO!!!

    KKKKKKKKKKKK

  • quem nao conhece o coronel martinho nao fale merda
    esse cidadao e honesto nunca ia jogar 40 anos de policia no mato

  • Rick Reinaldo says:

    Coronel Martinho, acredito na sim versão, homem honesto digno pai de família, Força Martinho.

  • Pedro Nascimento Boaventura. says:

    Tenho maior apreço pelo Tenente Coronel Martinho. Homem sério, honesto, profissional exemplar, um pai de família e tanto e amigo fiel. Dedicou mais de quatro décadas a comunidade baiana e merece todo o nosso respeito e admiração.”FÉ EM DEUS, FÉ NA VIDA, FÉ NO HOMEM, FÉ NO QUE VIRÁ”.

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