Agência Brasil
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Foto: Divulgação

O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse nesta quinta-feira (8), após reunião entre a presidenta da República Dilma Rousseff e a equipe ministerial, que não espera um apoio integral do PMDB no Congresso Nacional. Para ele, seria “ilusório” o governo contar como apoio de todos do partido. “Há um grupamento que desde 2014 tem definido posição contrária à nossa. Então não temos essa ilusão de, neste momento, trabalhar com 100% do PMDB. Isso não é real e não está no nosso planejamento”. Segundo Wagner, o vice-presidente da República, Michel Temer, falou na reunião sobre a necessidade do partido, principal da base aliada, marcar reuniões semanais para o que chamou de “balizamento da bancada” do partido no Congresso, mesmo não havendo unanimidade dentro do PMDB. A presidenta Dilma, inclusive, reforçou a importância dessa articulação. “Achei positiva a operacionalização dessa questão. A presidenta disse que nós temos essa batalha, que a agenda principal é a agenda da economia, do crescimento. É importante que a gente fique bem atento a todos os movimentos da oposição, que podem aparecer a qualquer momento”, explicou Wagner, lembrando dos próximos desafios do governo no Congresso, que são a manutenção dos vetos presidenciais e a criação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). 

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