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Foto: Divulgação

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, foi acusado pelo empresário Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, de ter recebido recursos desviados da Petrobras para o financiamento de sua campanha para o governo da Bahia em 2006 e 2010, segundo a revista Veja. Pessoa também teria garantido que a campanha de Rui Costa teria recebido doações utilizando recursos obtidos de contratos superfaturados – no registro de doações da campanha de 2014, o democrata Paulo Souto também aparece como beneficiário da UTC. Ainda de acordo com a revista semanal, na matéria “O que eles sabem é dinamite pura”, o executivo acusou tanto o ex-secretário de Planejamento Sérgio Gabrielli – e ex-presidente da Petrobras – quanto Wagner de terem conhecimento do esquema de corrupção. “Wagner era um dos padrinhos da indicação de Gabrielli ao comando da companhia. Gabrielli, por sua vez, tentou se utilizar do posto para pavimentar a sua candidatura à sucessão de Wagner no estado. Não deu certo. Coube ao petista Rui Costa, também com apoio financeiro da UTC, vencer a eleição para o governo em 2014”, diz a publicação paulista. Em resposta às acusações a assessoria de imprensa de Wagner negou que o ex-governador da Bahia tenha recebido doação da empresa na campanha de 2006, quando ele venceu a eleição pela primeira vez. Contudo, admitiu que o ministro recebeu em 2010 a doação de Ricardo Pessoa no valor de R$ 2,4 milhões, recursos declarados na prestação de contas aprovadas pela Justiça Eleitoral. 

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