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Por Folhapress

Foto: Marcos Corrêa/PR

Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que ele mesmo teria atirado em um morador de rua acusado de esfaquear dois homens no Rio de Janeiro se estivesse armado no local. “Se eu tivesse armado ali, teria atirado naquele cara. O próprio policial que chegou ali depois atirou na perna. Tinha que ter atirado no meio dele, pô. A gente vê de vez em quando o cara que leva tiro na perna e reage ainda. Você agindo dessa maneira e o policial tendo a garantia de que não vai ser preso, não vai responder processo, o bandido pensa duas vezes antes de fazer besteira”, afirmou o presidente em entrevista à jornalista Leda Nagle que foi ao ar nesta segunda-feira (5). Segundo informações da Polícia Civil, o morador de rua, que foi preso no dia 28 de julho, abordou um automóvel, na zona sul, e desferiu facadas no eletricista João Napoli e no professor Marcelo Reis, que morreram. Durante a entrevista para Leda Nagle, concedida na última sexta-feira (2) no Palácio do Planalto, o presidente defendeu a posse e o porte de arma de fogo e o excludente de ilicitude. Os dois temas são bandeiras antigas de Bolsonaro desde os tempos de deputado federal. “Mas a partir do momento que eu entro no excludente de ilicitude ao defender a minha a vida ou a de terceiros, a minha propriedade ou de terceiros, o meu patrimônio ou de terceiros, a violência cai assustadoramente. Os caras vão morrer na rua igual barata, pô, e tem que ser assim”, disse. Bolsonaro lembrou o fato de ter editado decretos para flexibilizar as regras para porte e posse de arma de fogo no país e disse que o tema está em discussão no Congresso.

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