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Ministro Alexandre de Moraes | Foto: Carlos Moura/STF

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmou que o eleitor brasileiro está “mais vacinado” em relação às fake news. Em entrevista à TV Globo na segunda-feira (3), o magistrado também destacou a redução de notícias falsas na comparação com o pleito de 2018.

“Sem dúvida, tivemos um número muito menor de fake news […] Não tivemos, eu diria, 10% da importância que as fake news tiveram nas eleições de 2018. Muito também pelo aprendizado do eleitor. O eleitor também está mais vacinado em relação a essas fake news”, disse Moraes.

Para o magistrado, a mudança de comportamento do eleitor diante das fake news ajudou no combate à desinformação. No domingo (2), o ministro já havia dito que o primeiro dia de votação das eleições de 2022 mostrou a “maturidade democrática” da sociedade.

“Chegamos ao final deste dia com a certeza que a Justiça Eleitoral cumpriu novamente a sua missão constitucional de garantir segurança e transparência nas eleições”, disse Moraes.

“A sociedade mostrou grande maturidade democrática. Eleitores e eleitoras escolheram em absoluta paz e segurança”, completou o presidente do TSE.

Segundo o magistrado, além da mudança de comportamento do eleitor, a Justiça Eleitoral enfrentou a desinformação com “rapidez no julgamento das ações” para retirar e impedir a circulação de conteúdos falsos. Essa postura, de acordo com Moraes, acabou contribuindo para reduzir a violência no 1º turno.

“A Justiça Eleitoral atuou de uma maneira mais rápida, mais célere para evitar a desinformação e, assim, garantir que o eleitor pudesse escolher sem [interferência] de falsas notícias, sem discurso de ódio. Pode ver que o discurso de ódio foi muito combatido no Tribunal Superior Eleitoral. Consequentemente, a violência diminuiu.

O ministro informou que foram enviados mais de 20 mil alertas para as redes sociais avaliarem a retirada de conteúdos falsos. A atuação de robôs em disparos de mensagens em massa também foi relatada pelo tribunal às plataformas.

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