Por g1 BA e TV Subaé

Homem é preso e 12 mil pacotes de biscoitos com validades adulteradas são apreendidos na Bahia | Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um homem foi preso com 12 mil pacotes de biscoitos com validades adulteradas na cidade de Feira de Santana. O caso aconteceu na sexta-feira (10), mas foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta (16), por causa do sigilo da Operação Unum Corpus, deflagrada em diversas cidades da Bahia.

De acordo com a polícia, a carga de pacotes de biscoitos tipo “Cream Cracker” eram de um representante comercial de 54 anos. O material foi apreendido.

A Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas em Rodovias (Decarga) recebeu uma denúncia via Centro Integrado de Comunicação (Cicom) da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) que informava que um caminhão baú havia acabado de descarregar mais de 500 caixas de biscoitos, que passariam por um processo de adulteração da validade, na casa do suspeito.

A pessoa que fez a denúncia afirmou também que o responsável pela remarcação seria o dono da casa e a adulteração da validade era recorrente em diversos produtos, na maioria das vezes de gêneros alimentícios.

A Polícia Civil foi no local, que fica no bairro Santa Mônica, e fez a prisão do suspeito, que foi levado para a delegacia, onde confessou o crime.

Esquema de adulteração

A polícia explicou que o suspeito afirmou que comprava a mercadoria em uma distribuidora que trabalhava, no município de São Gonçalo dos Campos, próximo da data de vencimento.

Depois, apagava o registro original da validade de toda mercadoria com uso de produtos abrasivos e, posteriormente, com o uso de carimbos, inseria um código falso de validade estendendo o vencimento por mais seis meses para vender o produto por um preço elevado.

Além da mercadoria remarcada, foram apreendidos vários carimbos, fitas adesivas, estilete, álcool, acetona, entre outros utensílios usados na falsificação.

A Decarga vai investigar se outras pessoas, além do suspeito, estavam envolvidas no esquema fraudulento. Um representante da empresa será ouvido para explicar como toda mercadoria encontrada saiu da distribuidora sem a emissão de nota fiscal e como o suspeito tinha fácil acesso a produtos vencidos da empresa, se ele era apenas funcionário da mesma.

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