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Promotor de Justiça Luciano Taques Ghignone | Foto: Notícias de Santaluz/arquivo

O promotor de Justiça Luciano Taques Ghignone classificou como “catastróficas” as consequências do evento ‘Batalha do Naipe’, realizado em Santaluz no último domingo (1º). Segundo ele, a festa “promoveu a exposição pública e degradante de crianças e adolescentes executando coreografias de claro conteúdo sexual e apologia ao crime”.

Dois homens responsáveis pela organização do evento foram presos temporariamente na quarta-feira (4), a pedido do Ministério Público do Estado. Eles se apresentaram espontaneamente no Fórum de Santaluz após uma operação policial visando cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão, expedidos pelo juiz Joel Firmino do Nascimento Junior.

Para o promotor, “não resta dúvida de que várias infrações penais foram cometidas, sendo cada criança ou adolescente vítima das práticas às quais foi exposta”. Ghignone ressaltou que o evento comprometeu não apenas a integridade dos menores, mas também reforçou padrões negativos que vão contra os princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “Impactou negativamente o processo de desenvolvimento desses jovens”, afirmou.

A festa ganhou repercussão nacional devido à participação de menores de idade em situações consideradas inadequadas. O evento, chamado “2ª Batalha de Naipe”, ocorreu em uma casa de shows tradicional da cidade e oferecia prêmios de R$ 250 para disputas de dança nas categorias infantil e adulto.

Notícias de Santaluz

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