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Foto: Reprodução/ Facebook

O Secretário nacional de Juventude, Bruno Júlio, deu uma declaração polêmica sobre as chacinas nos presídios de Roraima e Manaus. Bruno Júlio, que é filiado ao PMDB e foi nomeado para a secretaria em junho do ano passado, afirmou que tinham que ter matado mais presos e que deveria haver uma chacina por semana.

O secretário da Juventude deu a declaração para a coluna do jornalista Ilimar Franco, do jornal O Globo. “Eu sou meio coxinha sobre isso. Sou filho de polícia, não é? Sou meio coxinha. Tinha era que matar mais. Tinha que fazer uma chacina por semana.”

Entre domingo (1º) e segunda (2), 56 presos foram mortos em uma rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus. Já nesta sexta-feira (6), 31 presos foram mortos na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista, a maior de Roraima. 

“Isso que me deixa triste. Olha a repercussão que esse negócio do presídio teve e ninguém está se importando com as meninas que foram mortas em Campinas. Os que não têm nada a ver com nada que se explodam?”.

“Os santinhos que estavam lá dentro que estupraram, mataram [chamam de] ‘coitadinho’, ‘ai, meu Deus, eles não fizeram nada’, ‘foram [mortos] injustamente’… Para, gente!”, continuou o secretário. “Esse politicamente correto que está virando o Brasil está ficando muito chato.”

A Secretaria da Juventude é vinculada à Secretaria de Governo, e o salário do cargo é de R$ 13.974,20.

Licenciado da Juventude do PMDB, Bruno Júlio é filho do ex-deputado federal Cabo Júlio (PMDB), que, atualmente, ocupa uma cadeira de deputado na Assembleia Legislativa de Minas.

Segundo o colunista de ‘O Globo’ Jorge Bastos Moreno, o presidente Michel Temer examina exonerar o secretário. A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto não vai comentar o comentário do secretário. Já a Secretaria de Governo, a quem Bruno Júlio é subordinado, ainda não se manifestou.

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