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Foto: Divulgação/CNM

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Com a participação de mais de 50 prefeitos e quatro deputados do Estado, reunião da União dos Municípios da Bahia (UPB) e da Confederação Nacional de Municípios (CNM) na tarde desta terça-feira (2), tratou das Eleições 2020.

Por videoconferência, os prefeitos apresentaram entendimento de que não há condições para garantir a integridade do processo eleitoral em razão da pandemia da Covid-19 e pediram para que seja considerada, pelo Congresso Nacional e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a possibilidade de unificação de mandatos.

Entre os deputados presentes, três reconheceram que já existe uma tendência de realizar as eleições ainda neste ano. “A verdadeira discussão até o momento é de adiamento das eleições não passando de 31 de dezembro. Primeiro turno dia 6 e segundo dia 20. Mas vivemos momento de exceção mundial”, ponderou João Roma (Republicanos-BA).

Se posicionando a favor do pleito de unificar as eleições municipais com a geral, o deputado Sérgio Brito (PSD-BA) lembrou que uma vacina para o vírus só deve ser disponibilizada no segundo semestre do ano que vem. “Ainda não chegamos ao pico. Sou altamente favorável à unificação das eleições. Este é o momento de termos a responsabilidade de transferir para 2022”.

Sobre adiar as eleições para dezembro, o presidente da CNM, Glademir Aroldi explicou que, além de correr o risco de a própria campanha e votação provocar uma segunda, terceira onda de contaminação pelo coronavírus, haverá pouco tempo para transição.

Aroldi lembrou que são 150 milhões de brasileiros se dirigindo às urnas no mesmo dia e 2,3 milhões de mesários, que vão precisar de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). “Não realizar eleições neste ano é proteger a saúde da população brasileira”, concluiu.

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