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Por G1

Imagem mostra os deputados da comissão da reforma política, durante a discussão do parecer de Vicente Cândido (PT-SP) (Foto: Fernanda Calgaro/G1

Deputados da comissão da reforma política durante a discussão do parecer de Vicente Cândido (PT-SP) | Foto: Fernanda Calgaro/G1

Após aprovar o texto-base da reforma política, a comissão da Câmara que discute mudanças no sistema eleitoral aprovou na madrugada desta quinta-feira (10), por 17 votos a 15, uma emenda que estabelece o chamado “distritão” nas eleições de 2018 e de 2020 para a escolha de deputados federais, deputados estaduais e vereadores. Pelas regras atuais, deputados federais, estaduais e vereadores são eleitos no modelo proporcional com lista aberta. Por esse modelo, são somados os votos válidos nos candidatos e nos partidos e calculado o quociente eleitoral, que determina quantas vagas o partido ou coligação terá direito. Os eleitos, então, são aqueles com mais votos dentro do partido ou coligação, de acordo com o número de vagas a que esse partido ou coligação tem direito. Isso faz com que candidatos com votação muito expressiva, os chamados “puxadores” de voto, ajudem a eleger concorrentes com baixa votação. Pelo modelo “distritão”, cada estado vira um distrito eleitoral e são eleitos os candidatos mais votados por distrito, sem levar em conta os votos para o partido ou a coligação. Ou seja, a eleição torna-se majoritária, como já acontece atualmente na escolha de presidente da República, governador, prefeito e senador. O relatório aprovado nesta quarta extingue da política brasileira as figuras de vice-presidente da República, vice-governador e vice-prefeito.

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