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Michel Filho | Agência O Globo

O “Estadão” revela hoje que o PT e o PMDB teriam recebido nada menos de R$200 milhões em propina da Petrobrás através dos  operadores Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, que agia para o PMDB, e o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que se encarregava de encher as burras do PT, através do diretor Renato Duque, ora preso, que ascendera ao cargo por indicação de José Dirceu. Os pagamentos eram feitos por Duque, depois de fechar contratos superfaturados com as empreiteiras. O lobista do PMDB teria indicado, de acordo com os delatores, o diretor Nestor Cerveró, que ainda está solto. A propina do suborno seria, segundo o jornal, pré-condição para que as empreiteiras firmassem contratos. Estas últimas informações foram delatadas à Operação Lava Jato pelos executivos da Camargo Correia, Júlio Camargo, e por Augusto Ribeiro, da Toyo Setal, em troca da redução das suas penas. Fernando Baiano teria  recebido cerca de US$40 milhões, para viabilizar sondas de perfuração, e outros 95 milhões pagos a Duque, que encarregara o seu gerente conhecido como Pedro Barusco para arranjar contratos para as empreiteiras. Mas não ficou nestes valores. Outros foram pagos ao diretor Renato Duque em contas no exterior. O fato é que a petroleira brasileira foi dilapidada sem que o governo soubesse de absolutamente nada. É o que consta. Espera-se – e não tem outra saída – que Dilma leve à frente o que disse na entrevista na Austrália, que serão punidos partidos, corruptos e corruptores. Barusco até agora não foi localizado e é considerado fugitivo.

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