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Foto: Agência Brasilia / Tony Winston

A taxa de desocupação, que mede o desemprego no país, segue em queda e chegou a 8,7% no trimestre encerrado em setembro. Esta é a menor taxa desde o trimestre fechado em junho de 2015 (8,4%) e representa uma queda de 0,6 ponto percentual (p.p.) na comparação com o trimestre anterior, terminado em junho (9,3%), e 3,9 p.p. frente ao mesmo período de 2021 (12,6%).

O contingente de pessoas ocupadas (99,3 milhões) cresceu 1,0% (mais 1,0 milhão) no trimestre e 6,8% (mais 6,3 milhões) no ano, batendo novamente o recorde na série histórica, iniciada em 2012. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada na última quinta-feira pelo IBGE.

“A taxa de desocupação segue a trajetória de queda que vem sendo observada nos últimos trimestres. A retração dessa taxa é influenciada pela manutenção do crescimento da população ocupada”, destaca Adriana Beringuy, coordenadora da Pnad.

Já população desocupada (9,5 milhões de pessoas) chegou ao menor nível desde o trimestre terminado em dezembro de 2015, caindo 6,2% (menos 621 mil pessoas) no trimestre e 29,7% (menos 4,0 milhões) no ano.

O nível da ocupação foi de 57,2%, o mais alto desde o trimestre terminado em outubro de 2015, subindo 0,4 p.p. no trimestre e 3,1 p.p. no ano. A taxa composta de subutilização (20,1%) foi a menor desde o trimestre terminado em maio de 2016, caindo 1,1 p.p. no trimestre e 6,4 p.p. no ano. A população subutilizada foi de 23,4 milhões de pessoas.

Em relação à forma de inserção dos trabalhadores, a pesquisa mostra que houve crescimento de 1,3% no número de empregados com carteira de trabalho assinada em relação ao trimestre anterior, chegando a 36,3 milhões de pessoas. Na comparação anual, o contingente cresceu 8,2%.

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