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Por g1 BA e TV Oeste

Foto: Pedro Ventura/ Agência Brasília

O gás de cozinha vendido na Bahia é o terceiro mais caro do país. É o que aponta um balanço divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e exibido com exclusividade no BATV, telejornal da Rede Bahia, na quinta-feira (9).

Conforme os dados, a Bahia fica atrás apenas de Roraima e Amazonas. No estado, o preço médio do gás é de R$ 123,59. Já nos outros no primeiro e segundo do ranking, o valor pode chegar a R$ 137,03 e R$ 126,59, respectivamente.

Quem determina o valor do produto no território baiano é a Acelen, que administra a Refinaria Mataripe, mais conhecida como Landulpho Alves, desde 2021. Somente no ano passado, foram registrados sete aumentos.

“A Acelen adota uma política de preços diferente da Petrobras, que atende o restante do país. A Acelen, a cada dia primeiro, revisa os seus preços, podendo aumentar ou abaixar. Nós, revendedores, temos feito malabarismo para manter as contas em dia”, afirmou Robério Souza, presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Bahia (Sinrevgas).

Apesar de ter a mesma administração em todo o estado, o gás de cozinha tem preços variados em determinadas cidades. Segundo revendedores, o preço final leva em conta os reajustes, além do custo de frete e da mão de obra.

Em média, o botijão de 13 kg custa R$ 127 em Salvador, enquanto em Luís Eduardo Magalhães, no oeste, ele pode chegar a R$ 170. O valor praticado na cidade é R$ 40 a mais que a média de todo o estado. Em relação ao salário mínimo atual, que é R$ 1.518, um único botijão representa 11%.

O que diz a Acelen

Na primeira semana de 2025, a Acelen anunciou uma queda de 0,5% no preço do gás na Bahia. Conforme divulgou a empresa, os reajustes seguem critérios de mercado, que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete, podendo variar para cima ou para baixo.

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