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Por g1

Lula concede entrevista na Itália | Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República/Divulgação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou neste sábado (15) que, enquanto estiver no cargo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “jamais ficará enfraquecido”.

Lula voltou a defender Haddad ao final da viagem que fez à Suíça e Itália para encontros da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do G7, grupo que reúne nações democráticas mais ricas do mundo: Estados Unidos (EUA), Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão.

De acordo com a colunista do g1 Andréia Sadi, o ministro da Fazenda recebe pressão de setores do PT e também tem sido questionado pelo mercado financeiro acerca de sua capacidade para concretizar a agenda econômica do governo e equilibrar as contas públicas.

Questionado sobre a situação de Haddad e a intenção de cortar gastos, Lula fortaleceu a posição do ministro no governo.

“O Haddad jamais ficará enfraquecido enquanto eu for o presidente da República porque ele é o meu ministro da Fazenda, escolhido por mim e mantido por mim”, disse o presidente na Itália.

Diante da pressão do mercado, Haddad afirmou nesta semana que a equipe econômica do governo vai intensificar a agenda de trabalho em relação aos gastos públicos, e que deve focar, nas próximas semanas, em fazer uma revisão “ampla, geral e irrestrita” das despesas.

Lula comentou o tema na Itália. O presidente afirmou que não fará ajuste de contas “em cima dos pobres”. O presidente fez os comentários em meio à pressão para que o governo modifique regras que tratam dos investimentos mínimos em saúde e educação.

Lula repetiu que empresários e senadores terão de encontrar uma saída para compensar as despesas com a desoneração da folha de pagamentos, já que o Senado devolveu a medida provisória que alterava regras do PIS/Cofins para elevar receitas.

O presidente disse que pediu ao ministro da Casa Civil, Rui Costa, uma reunião na próxima semana para discutir o orçamento federal.

“Eu quero fazer a discussão sobre o orçamento e quero discutir os gastos. Porque, o que muita gente acha que é gasto, eu acho que é investimento”, afirmou Lula.

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