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Por TV Globo e G1

Montagem mostra o empresário Joesley Batista (esq.) e o ex-executivo da J&F Ricardo Saud (dir.) (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Montagem mostra o empresário Joesley Batista (esq.) e o ex-executivo da J&F Ricardo Saud (dir.) | Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

O juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, da 12ª Vara da Justiça Federal de Brasília, mandou nesta sexta-feira (9) soltar o empresário Joesley Batista, um dos donos da J&F, e Ricardo Saud, ex-executivo do grupo. Pela decisão, eles estão obrigados a: entregar o passaporte, não deixar o país sem autorização judicial, comparecer a todos os atos dos processos e manter os endereços atualizados. Procurado, o advogado de Joesley, André Callegari, informou que não comentará o assunto, mas acrescentou esperar que o cliente seja solto ainda nesta sexta. A J&F informou que não se pronunciará. Quando Joesley Batista e Saud foram presos, os advogados argumentaram ao STF que os dois “jamais cooptaram” algum membro do Ministério Público ou omitiram informações “maliciosamente”. No despacho, o juiz Marcus Vinícius Reis Bastos afirma que o “excesso de prazo” da prisão “corrobora o constrangimento ilegal”. “O requerido [Joesley Batista] tem residência conhecida, ocupação lícita e colabora com as investigações, sem notícia de antecedentes que o desabonem, circunstâncias que favorecem o pretendido restabelecimento de sua liberdade”. Ainda no despacho, o juiz Bastos observa que, segundo o Ministério Público, Ricardo Saud está na “mesma situação” de Joesley e, por isso, decidiu estender a revogação da prisão ao executivo.

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