Com informações do ESPN.com.br
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Durinho foi um dos que pegou mais pesado nos protestos políticos | Foto: Getty Images

Uma situação para lá de diferente pegou o UFC de surpresa neste sábado no Rio de Janeiro. Em meio a mais um evento na capital carioca, os próprios lutadores resolveram aproveitar as entrevistas pós-luta para fazerem protestos políticos. E a torcida, claro, comprou a causa e aproveitou para protestar junto. O primeiro a inflamar o público com críticas aos políticos foi Leandro “Buscapé” Silva. Ironicamente, o brasileiro venceu após polêmica decisão dos juízes. Seu adversário, o americano Drew Dober, não bateu, desistindo da luta, mas teria “apagado”, segundo o árbitro. Segurando uma bandeira do Brasil, ele pediu para a torcida levantar a mão direita com o punho cerrado. “Eu queria falar um pouco sobre essa situação da política no Brasil. Os políticos não podem fazer o que estão fazendo com o nosso povo. Eles não nos ajudam em nada, então, peço que todos vocês levantem a mão para o alto contra essa vergonha”, disse Buscapé. Após entrar no octógono ao som de “Que país é esse?”, sucesso do Legião Urbana e música sempre cantada em protesto às autoridades políticas, Kevin Souza, que venceu o japonês Katsunori Kikuno, fez coro às palavras de Buscapé. “Gostaria primeiramente de chamar a atenção dos governantes. Tá feia a coisa. Invistam nos professores, nas nossas crianças. Abre o olho, povo!”, disse Kevin. Depois, no card principal, Gilbert Durinho foi ainda mais direto e mandou: “Dilma, pede pra sair”. O chefão do UFC, Dana White, garantiu que não haverá censura. “Não acontece em nenhum lugar que não aqui. Da última vez o público também fez isso. Eu não digo o que eles podem ou não fazer. Nunca aconteceu antes, então, não sei. Não vou dizê-los sobre o que falar, e não vou proibir ninguém de nada, mas é uma situação nova”, disse Dana em entrevista coletiva.

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