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Dengue, zika e chikungunya são doenças transmitidas pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes aegypti | Foto: NIAID

O Brasil apresenta um cenário de queda no número de casos de dengue em 10 estados, segundo dados do Ministério da Saúde atualizados na quarta-feira (17). No entanto, 12 estados ainda apresentam estabilidade e 5 registram aumento de infecções. Segundo o Ministério da Saúde, o país contabiliza 3,31 milhões de casos prováveis e 1.457 óbitos confirmados, resultando em uma taxa de letalidade de 0,04%.

Apesar da tendência de queda em alguns locais, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, reforça a importância da manutenção dos cuidados e medidas de prevenção contra a doença. “Começamos a ver uma redução significativa dos casos, mas os números ainda são elevados. Por isso é preciso que todos os cuidados realizados pelos gestores e pela população sejam mantidos”, alertou.

Concentração de casos e áreas com aumento

Atualmente, 86% das infecções por dengue se concentram nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Goiás e Santa Catarina, além do Distrito Federal. Entre esses, apenas o Paraná apresenta um aumento no número de casos. Bahia, Maranhão, Ceará e Sergipe também registram alta de infecções.

Até a última segunda-feira (15), a Bahia registrou um aumento de 667% no número de casos prováveis da doença em comparação com o mesmo período do ano anterior. Até o dia 13 de abril, foram notificados 134.953 casos, um número bem superior aos 17.595 registrados em 2023. Segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), 269 municípios baianos estão em situação de epidemia.

Ministério amplia faixa etária para vacinação

O Ministério da Saúde ampliou nesta quinta-feira (18) a faixa etária para a vacinação contra a dengue. A partir de agora, crianças e adolescentes entre 6 e 16 anos também podem se vacinar, além do público anterior, de 10 a 14 anos.

De acordo com a pasta, a decisão tem como objetivo aproveitar as doses da vacina que estão próximas do vencimento, em 30 de abril, evitando o desperdício e garantindo a imunização de um público mais amplo.

O Ministério da Saúde disse que a ampliação da faixa etária poderá ser expandida ainda mais, incluindo pessoas entre 17 e 59 anos e 11 meses, desde que haja estoque disponível nos municípios.

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