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Aedes Albopictus

O Ministério da Saúde (MS) informou, nesta quarta-feira (24), que até o momento foram confirmados por meio de exames laboratoriais 16 casos  da Febre Chikungunya no país. Segundo o MS, as pessoas infectadas não possuem registro de viagem internacional para países onde há transmissão. Quatorze casos ocorreram no município de Feira de Santana, na Bahia e outros dois casos no Oiapoque (Amapá). Outros casos suspeitos estão sendo investigados.

O Ministério da Saúde também registrou, neste ano, 37 casos importados, em pessoas que viajaram para países com transmissão da doença. O MS informou ainda que equipes já se encontram nos dois estados e estão trabalhando em conjunto com as secretarias estaduais de Saúde do Amapá e da Bahia. Além de intensificar ações de prevenção e vigilância da doença, as equipes dão orientação para a busca ativa de casos suspeitos e a implementação de ações para reduzir, com maior rapidez, a população dos mosquitos transmissores. Também faz parte deste trabalho a orientação de profissionais de saúde quanto ao manejo clínico da doença e a eliminação de criadouros nas residências.

A Febre Chikungunya é causada por um vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores. Seus sintomas – febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema – costumam durar de três a 10 dias. Casos em que as pessoas contaminadas vão a óbito, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, são raros e menos frequentes que nos casos de dengue. O tratamento é feito para combater os sintomas, com analgésico (paracetamol), hidratação adequada e repouso.

Redação Notícias de Santaluz

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