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Mário Negromonte | Foto: Paraiba.com.br / Reprodução

Preso na Operação Lava Jato, o ex-deputado baiano Luiz Argôlo (SD, ex-PP) afirmou em depoimento à Polícia Federal que o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, Mário Negromonte, ex-ministro de Cidades do governo Dilma, deu um relógio Rolex ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa. Segundo Argôlo, o presente foi entregue durante um jantar em 2010, em Brasília. A afirmação foi feita na sede da PF, no Paraná. De acordo com o Estadão, Argôlo é réu em uma das ações penais da Lava Jato. O juiz Sérgio Moro acolheu denúncia criminal da Procuradoria da República contra o ex-deputado. A investigação revela que Argôlo fez 93 viagens às custas de recursos da Câmara dos Deputados, 40 delas para visitar o doleiro Alberto Youssef, peça central da Lava Jato. À PF, o ex-deputado contou que conheceu Youssef na casa de Mário Negromonte. O doleiro teria sido o responsável por levar o Rolex para o ex-ministro, naquele jantar. “[…] No final de 2010, ocasião em que foi convidado por Mário a participar de um jantar de despedida dos deputados que estavam em fim de mandato”, disse Argôlo à PF. “Enquanto estava no apartamento de Mário e de João recorda-se que entrou no recinto um indivíduo (Youssef) até então desconhecido do declarante (Argôlo) e foi conversar diretamente com Mário; que o indivíduo estava com uma sacola em mãos; que momentos depois, Mário chamou o declarante para ir até o local onde estava com o indivíduo, um tipo de escritório, mostrou um relógio, salvo engano um Rolex de fundo verde, e perguntou ao declarante se era autêntico, falando que o declarante “gostava de coisa boa”; que analisou o relógio pelo conhecimento que tem, lhe pareceu verdadeiro”, diz o texto.

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