Nove meses após show no Dia do Evangélico em Santaluz, cantor Anderson Freire ainda não recebeu cachê; vereador cobra explicações da prefeitura

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Já fazem nove meses que Anderson Freire — um dos maiores nomes da música gospel no Brasil — fez um show em Santaluz para celebrar o Dia do Evangélico, em setembro de 2024. Mas até agora, o cachê de R$ 180 mil prometido pela Prefeitura não foi pago. O assunto veio à tona nesta quarta-feira (18), quando o vereador Paulão apresentou, durante a sessão da Câmara, um ofício da empresa Criative Music, responsável pelo contrato do artista.
O documento foi enviado à Câmara no último dia 12 de junho e relata que, mesmo com notas fiscais emitidas e uma das parcelas aparecendo como “em liquidação” no Portal da Transparência, nenhum pagamento foi feito. A produtora diz que tentou contato com a gestão municipal diversas vezes, mas não teve retorno. E deixou claro: se não houver solução por vias administrativas, vai acionar a Justiça para cobrar o valor devido.
No texto, a empresa também lembra que a Câmara tem um papel importante nessa história. Como órgão fiscalizador, os vereadores podem e devem cobrar explicações da Prefeitura e verificar se há outras situações parecidas acontecendo.
Durante o discurso, Paulão também citou outro caso recente: uma cobrança pública feita pelo empresário Jorge Sacramento, figura conhecida do pagode baiano, que criticou o prefeito Arismário Barbosa em um comentário nas redes sociais. “Prefeito, você deveria pagar as bandas que contratou, ao invés de ficar fazendo propaganda mentirosa. Está ficando feio, honre quem te ajudou”, escreveu Sacramento.
Segundo Paulão, tanto o caso do cantor gospel quanto o do empresário do pagode apontam para um problema maior: a falta de organização e compromisso da gestão com contratos e pagamentos. Ele e o vereador Sérgio Suzart ainda destacaram que trabalhadores terceirizados também estariam há meses sem receber salários, o que acende um alerta geral sobre como a prefeitura vem tratando suas obrigações.
Agora, os vereadores querem respostas da Prefeitura — e um posicionamento mais firme da Câmara diante da situação.
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