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Obesidade deve atingir 30% da população adulta no Brasil em 2030

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Por Folhapress

Foto: Reprodução/Formédica

O Brasil deverá ter, até 2030, quase 30% de sua população adulta com obesidade. A projeção foi feita pela World Obesity Federation, uma organização internacional voltada para redução, prevenção e tratamento da obesidade.

Atualmente, dados da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) de 2021, uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde, indicam que 22% da população brasileira adulta apresenta obesidade.

A condição é calculada por meio do IMC (índice de massa corporal), que consiste na divisão do peso pela altura ao quadrado.

Quando o resultado fica entre 25 e 30, considera-se que há sobrepeso —condição que atinge 57% da população adulta no país, segundo a Vigitel.

Se o IMC for maior que 30, o caso é categorizado como obesidade.

Os números da World Obesity Federation também apontaram que a condição pode ser uma realidade para mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo até 2030. Para efeito de comparação, em 2010 o número era aproximadamente a metade.

“Alguns fatores relativamente conhecidos para obesidade estão impactando países que anteriormente não tinham altas taxas, como um largo acesso a comidas muito industrializadas e de alimentos refinados”, diz Carlos Schiavon, cirurgião bariátrico e coordenador da ONG Obesidade Brasil.

A federação utilizou dados já consolidados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e do Banco Mundial, além de realizar as estimativas por meio do histórico de obesidade dos países.

No Brasil, caso se confirme a projeção para 2030, o país vai se tornar a quarta nação com maior número absoluto de pessoas com excesso de peso no mundo, atrás somente dos Estados Unidos, da China e da Índia.

A possível prevalência de 30% da condição em toda a população adulta brasileira foi categorizada como alta pela federação. Outras regiões, no entanto, chegam a percentuais muito maiores, como a Samoa Americana, que, em oito anos, poderá ter quase 70% da sua população com obesidade.

“O índice no Brasil é muito alto. Comparativamente, está um pouco melhor, mas continua sendo muito alto”, afirma Schiavon.

As estimativas também conseguiram identificar a diferença em relação a gênero. No total, conforme a projeção, a maior parcela de pessoas com obesidade no país seriam as mulheres, algo já reconhecido pela literatura médica.

“Se formos ver o número de cirurgias bariátricas, são três mulheres operadas para cada homem. Então realmente há uma incidência e prevalência maior em mulheres comparada a homens” afirma Ricardo Cohen, coordenador do Centro de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Segundo ele, o quadro pode ter relação com aspectos genéticos. Isso ainda está sendo investigado e pode ser de extrema importância para prevenção e tratamento da condição, já que, segundo o médico, “sabemos que o grande fundamento da obesidade é genético”.

Os problemas de ter um maior número de pessoas obesas impactam diferentes facetas da sociedade, como no desenvolvimento de diabetes, hipertensão e colesterol alto.

Esse cenário reflete diretamente na situação econômica dos países, tanto em relação aos gastos no tratamento das doenças como na perda de capacidade produtiva.

Nesse caso, a projeção realizada pela organização também se debruçou sobre esse ponto. Para entender esses efeitos, os pesquisadores observaram os custos diretos e os indiretos que o excesso de peso acarreta.

Aqueles chamados diretos dizem respeito às despesas tidas no tratamento da obesidade e das doenças decorrentes dela, como diabetes, mas também às relacionadas ao processo de busca de serviço de saúde, como quando ocorre viagens para atendimento médico.

Os custos indiretos referem-se à perda de capacidade produtiva das pessoas obesas e às mortes prematuras relacionadas à condição de excesso de peso.

Com esses pontos definidos, foi mensurado que o Brasil iria mais do que quadruplicar seus custos envolvendo sobrepeso e obesidade. Estima-se que o custo total alcançou US$ 39 bilhões em 2019. A projeção é que subiria para US$ 181 bilhões em 2060.

Além dos adultos, a projeção observou a obesidade em crianças e adolescentes, que deve ter um incremento de quase 100 milhões entre 2020 e 2030 em todo o planeta.

Para o Brasil, o estudo encontrou que o aumento de crianças e adolescentes obesas entre 2010 e 2030 deve ser de 3,8% a cada ano. Esse quadro, segundo a federação, é categorizado como muito alto e deve ocasionar mais de 7 milhões de jovens obesos em oito anos.

“Um problema é que essas crianças e adolescentes com obesidade têm uma grande chance de também serem adultos obesos. Isso é muito preocupante porque o futuro já estaria comprado, ou seja, já teríamos números ruins”, diz Schiavon.

Tratamento e prevenção

A obesidade, assim como outras doenças, tem modos diferentes de realizar o tratamento e a prevenção, mas isso ainda gera certa confusão.

Cohen explica que uma das principais interfaces para prevenção da obesidade é identificar os fatores genéticos que estão associados com ela, algo ainda sendo investigado pela medicina atual. Observando esses aspectos, seria possível já direcionar um estilo de vida específico para alguém que tem tendência a ser obeso a fim de evitar que isso venha a acontecer.

“Prevenção da obesidade e tratamento são coisas totalmente diferentes. Atividade física e orientação dietética são fundamentais para prevenção da obesidade, mas não para tratamento. O tratamento tem sempre esse binômio, faça mais atividade física e coma melhor, junto com uma intervenção medicamentosa ou cirúrgica”, afirma.

No entanto, o médico afirma que ainda há um problema em identificar a necessidade de realizar esses mecanismos de tratamento —seja com remédio ou com cirurgia bariátrica— porque, às vezes, não se encara a gravidade da doença.

“A obesidade tem que ser levada a sério. A Covid é um exemplo: mortalidade, uso de respiradores e internação na UTI estão associados diretamente com a obesidade. Não adianta somente políticas de educação. Necessitamos de tratamentos eficazes e possibilitar esse acesso a população”, conclui.

Preço da gasolina sobe pela 4ª semana seguida e marca novo recorde

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Por g1

Preço da gasolina bate novo recorde | Foto: Marcelo Brandt/G1

O preço da gasolina subiu pela quarta semana seguida e voltou a marcar um novo recorde nos postos de combustíveis do país, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados na sexta-feira (6).

O preço médio do litro da gasolina ficou em R$ 7,295 nesta semana, o que representa uma alta de 0,16% em relação ao levantamento anterior. Trata-se do maior valor nominal pago pelos consumidores desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004.

O pico até então tinha sido registrado na pesquisa realizada na semana passada, entre os dias 24 e 30 de abril, quando o preço encontrado do litro da gasolina foi de R$ 7,283 o litro.

O maior preço apurado nos mais de 5 mil postos pesquisados pela ANP foi encontrado em Tubarão, Santa Catarina. O preço do litro chegou a R$ 8,999. O menor valor encontrado foi R$ 6,199.

O balanço da ANP também apontou uma alta no preço do preço do diesel. Nesta semana, o valor combustível nos postos registrou um avanço de 0,30%, para R$ 6,630 o litro.

O valor do etanol teve queda de 1,77%, para R$ 5,441 o litro.

Na quinta-feira, a Petrobras informou que registrou lucro líquido de R$ 44,561 bilhões no primeiro trimestre. O resultado foi 3.718,4% maior do que apurado no mesmo período do ano passado, quando a estatal reportou ganhos de R$ 1,167 bilhão.

Inflação obriga brasileiros a decidir quais despesas vão quitar e as que vão adiar

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Por Jornal Nacional

Imagem: Reprodução/TV Globo

A disparada dos preços de itens básicos tem obrigado milhões de brasileiros a fazer escolhas na hora de pagar contas.

É cada escolha difícil. Para ir ao supermercado, o corretor de imóveis Sérgio Alves atrasou a prestação do apartamento. “Às vezes a gente tem que ver o que é prioridade. Às vezes a prioridade é comer. Aí a conta vai um pouquinho para a frente.”

A auxiliar de limpeza Aparecida Pereira da Silva deixa de comer o que tem vontade para não deixar de pagar as contas. “A gente passa umas vontades, pensa: ‘Ah, mas está caro, se eu comprar vai faltar para uma outra coisa’. Aí a gente deixa para lá. Tem tudo de pouquinho no meu carrinho”, diz.

A aposentada Maria dos Prazeres Gonçalves, que só usa o carro quando vai pegar peso, sente que está cortando o que não podia. “Vagem, por exemplo, nunca mais comi. Tomate eu nunca mais pude comprar, nem dois tomates às vezes. Nós, que já somos idosos, precisamos de muita fruta, muitos legumes para sobreviver. Só que está impossível”, afirma a aposentada.

A economia tem um nome para isso: restrição orçamentária. 

Imagine uma família de São Paulo que vive com um salário mínimo (R$ 1.284). Para comprar uma cesta com itens essenciais de alimentação (R$ 803,99), gasta mais de 60% da renda (62,6%). Especialistas recomendam comprometer no máximo 30% do rendimento com aluguel. Uma missão quase impossível. Sobram 7% para todo o restante. Um botijão de gás, uma conta de luz e outra de água já ultrapassam os 100% do orçamento da família.

“Uma família de renda alta pode deixar de ir ao cinema, de jantar fora, de viajar, e ela equilibra o orçamento dela. Uma família de baixa renda não tem essa opção. Então, muitas vezes ela tem que deixar de consumir itens essenciais ou pagar uma conta de energia ou deixar de comprar um botijão de gás e cozinhar com o que ela tiver ali”, explica Guilherme Moreira, economista e coordenador do IPC-Fipe.

A inflação não é justa, ao contrário. Ela promove a desigualdade social porque é um fenômeno, como se diz, “com dois pesos e duas medidas”.

As pesquisas de preços por faixa de renda mostram que para as famílias mais ricas, com rendimento acima de oito salários mínimos, o peso de alimentação e habitação é de menos da metade do orçamento (46,2%). Para as mais pobres, que vivem com menos de três salários mínimos, o essencial compromete quase dois terços de tudo o que ganham (65,7%). Agora pensa: nos últimos 12 meses, o que mais subiu foi justamente o preço do básico.

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas acompanha a variação de preços por faixa de renda na cidade de São Paulo. Até abril, no acumulado em 12 meses, a inflação para os mais pobres foi de 12,8%. Para os mais ricos, ficou um pouco abaixo de 12%. Para os dois grupos, o avanço dos preços dos alimentos foi muito maior que o índice geral.

O economista Alberto Ajzental, professor da FGV, explica que o saldo dessa conta que não fecha é a perpetuação da pobreza.

“A família precocemente tem que começar a trabalhar, e quando falo precoce são os filhos. Os filhos não conseguem completar o ciclo de educação e antecipadamente têm que ir para o mercado de trabalho, e não conseguem sair de um ciclo vicioso da pobreza”.

Após lucro recorde, Petrobras avalia novo aumento de preços “para manter a saúde financeira da companhia”

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Por g1

Foto: Rafael Neddermeyer

O diretor de comercialização de logística da Petrobras, Cláudio Mastella, declarou nesta sexta-feira (6) que a empresa espera uma “estabilização” da defasagem de preços dos combustíveis em relação aos preços internacionais para definir novos valores no mercado interno. O chamado preço de paridade de importação (PPI) é o custo do produto importado trazido ao país.

De acordo o diretor, “a empresa evita repassar a volatilidade para o mercado interno”.

“A gente aguarda uma estabilização de defasagem para um novo patamar para então implementar mudanças”, disse o diretor durante coletiva de imprensa sobre os resultados financeiros da empresa no primeiro trimestre de 2022.

O presidente da empresa, José Mauro Ferreira Coelho, disse que não pretende repassar os aumentos de imediato, mas que reajustes devem ser feitos “para manter a saúde financeira da companhia”. Em teleconferência com analistas nesta manhã, Coelho já havia reforçado que a empresa não deve se desviar das práticas de preços de mercado.

Também nesta sexta, a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) afirmou que o óleo diesel apresenta defasagem média de -21%, enquanto a gasolina apresenta defasagem de -17%.

“Com câmbio e os preços de referência da gasolina e do óleo diesel no mercado internacional estabilizados em um patamar elevado, as defasagens continuam muito afastados da paridade, inviabilizando as operações de importação”, diz a Abicom.

Lucro recorde no primeiro trimestre

Nesta quinta-feira (5), a empresa informou que registrou lucro líquido de R$ 44,561 bilhões no primeiro trimestre. O resultado foi 3.718,4% maior do que apurado no mesmo período do ano passado, quando a estatal reportou ganhos de R$ 1,167 bilhão.

Trate-se do maior lucro já divulgado por um empresa de capital aberto para o primeiro trimestre, segundo um levantamento elaborado por Einar Rivero com a plataforma da TC/Economatia.

Durante uma live nesta quinta, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que os lucros registrados pela Petrobras são “um estupro” e pediu que a estatal não suba os preços dos combustíveis.

Em abril, Bolsonaro demitiu o general Joaquim Silva e Luna do comando da estatal em meio aos reajustes dos preços dos combustíveis. Ele foi substituído por José Mauro Coelho.

Pesquisa Ipespe: Lula tem 44% e Bolsonaro 31%; Ciro soma 8% e Doria apresenta 3%

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Por Bahia Notícias

Da esquerda para a direita: Lula, Bolsonaro, Ciro e Doria | Imagem: Reprodução, Cleber Clauber Caetano/PR, Divulgação/Governo de SP

Um levantamento realizado pelo Instituto Ipespe e encomendado pela XP Investimentos, divulgado nesta sexta-feira (6) aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liderando a disputa presidencial com 44% das intenções de voto no cenário estimulado. Ele é seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que soma 31% e busca a reeleição.

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) aparece na sequência com 8% das intenções de voto e João Doria, ex-governador de São Paulo (PSDB) tem 3%. A pesquisa aponta ainda o deputado federal André Janones (Avante) com 2%. A margem de erro do levantamento é de 3,2 pontos. A senadora Simone Tebet (MDB) e o cientista político Luiz Felipe d’Avila (Novo) têm 1% cada um e empatam tecnicamente com Doria e Janones. A sindicalista Vera Lucia (PSTU), o ex-deputado José Maria Eymael (DC) e o deputado Luciano Bivar (União Brasil) não pontuaram. Brancos e nulos somam 8% e não sabem, 2%.

Para o levantamento, o instituto entrou em contato por telefone com 1.000 entrevistados, de 16 anos ou mais, entre os dias 2 e 4 de maio. O nível de confiança é de 95,5%. A sondagem foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-03473/2022.

Na pesquisa espontânea, Lula aparece na dianteira com 38% dos votos e Bolsonaro tem 29%. No caso de um eventual segundo turno, no cenário Lula e Bolsonaro, o petista soma 54% e o presidente 34%. Nenhum, branco e nulo 12%.

Com baixa cobertura vacinal, volta do sarampo preocupa autoridades sanitárias

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Por g1 BA

Foto: Jefferson Peixoto/Secom

A campanha de vacinação contra o sarampo imunizou 8,33% das crianças com idades de 6 meses a menos de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias) na Bahia. Com relação à vacinação de rotina, fora da campanha, a cobertura em primeira dose chega a 13,02% e a segunda em 8,58%, segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab).

A pasta não detalhou os números absolutos dos percentuais. A Vigilância Epidemiológica de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, emitiu alerta sobre os casos de sarampo na cidade. Ao todo, 11 casos suspeitos foram notificados e nove deles acabaram descartados. Os dois restantes ainda estão em investigação.

Aliada à baixa cobertura da campanha vacinal, a possibilidade de circulação livre do vírus preocupa as autoridades sanitárias. Em Salvador, apenas 2% das crianças que são público-alvo da imunização foram vacinadas, um total de 3.150, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Os pais e/ou responsáveis de mais de 206 mil crianças na faixa etária da campanha ainda não procuraram os postos, na capital. A campanha de vacina contra o sarampo foi iniciada no dia 4 de abril.

As doses estão disponíveis na capital em todas as 156 salas de imunização dos postos de saúde da rede municipal, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 8h às 17h.

Queda na vacinação contra o sarampo

A vacinação contra o sarampo tem registrado queda. No último ano, a Bahia registrou 61,6% da cobertura prevista da tríplice viral, um percentual bem abaixo com relação a anos anteriores.

Essa baixa cobertura tem graves consequências e pode ocasionar o reaparecimento de doenças antes consideradas erradicadas. O país chegou a ser considerado livre do sarampo em 2016, mas perdeu o certificado após um novo surto três anos depois.

Sarampo

O sarampo é uma doença altamente contagiosa causada por um vírus transmitido por vias aéreas, que já foi muito prevalente na infância de todas as crianças brasileiras. Ele pode deixar sequelas por toda a vida ou levar à morte.

Sintomas comuns e característicos da doença são manchas brancas na parte interna da bochecha e vermelhas na pele. Elas aparecem primeiro no rosto e vão em direção aos pés. Outros sintomas comuns são tosse persistente, irritação nos olhos e corrimento no nariz.

A doença também pode causar febre, infecção nos ouvidos, pneumonia, diarreia, conjuntivite, perda e apetite e convulsões. O vírus pode atingir as vias respiratórias e até provocar infecções no encéfalo. No limite, pode provocar lesão cerebral e levar à morte.

STF garante banho de sol para detentos do Conjunto Penal de Serrinha

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Por Bahia Notícias

Foto: Divulgação

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a administração do Conjunto Penal de Serrinha, na região sisaleira, garanta banho de sol para os detentos da unidade. O pedido foi feito pela Defensoria Pública da Bahia (DP-BA) depois de realizar uma inspeção no presídio.

Antes de ingressar com a ação no Supremo, a Defensoria tentou, por diversas vezes, resolver de forma extrajudicial a violação de direitos que acontecia na unidade. Na decisão, o ministro Nunes Marques determina o cumprimento de um habeas corpus que versa sobre o direito ao banho de sol duas horas por dia. Esse direito é previsto na Lei de Execução Penal e referendado pelo Supremo desde 2020, quando a 2ª turma do STF acatou os pedidos da DP-BA e de outras defensorias do país em favor de detentos no país.

A ação de reclamação protocolada no STF pelo descumprimento do Habeas Corpus 172.136 foi articulada pelo Núcleo de Integração da Defensoria, que intermediou a demanda dos defensores que atuam em Serrinha com o defensor público Hélio Soares Júnior, que atua em Brasília. “Humanizar o cárcere é o primeiro ponto para demonstrar que essas pessoas não estão excluídas da nossa comunidade, que continuam tendo preservados os seus direitos e sua dignidade enquanto pessoa humana”, ressalta o coordenador da Área Penal do Núcleo, Maurício Saporito.

Ele destaca que a atuação da Defensoria Pública nas unidades penais é fundamental para garantia de direitos das pessoas em situação de cárcere. “Ao fazer inspeções, visitas regulares, estando presentes nas unidades prisionais, que é nossa função institucional, constatamos as dificuldades ali encontradas e construímos possibilidades de intervenção”, destaca.

E foi justamente essas visitas e inspeções que identificaram as violações de direitos no Conjunto Penal de Serrinha. A defensora pública Paula Jucá Faskomy, conta que durante o período em que atuou na unidade enviou diversos ofícios à Reviver, empresa que atua na cogestão da unidade prisional, na tentativa de resolver os problemas ali identificados. Ela também fez ofícios para a administração do estabelecimento, juíza da comarca e Ministério Público, e se reuniu com a Pastoral Carcerária para tratar das violações de direitos observadas na unidade.

Em 2020, a Defensoria realizou inspeção no estabelecimento prisional e empreendeu novas tentativas de resolução extrajudicial dos problemas ali identificados. Sem sucesso, em julho de 2021, após reunião da coordenação da Área Penal do Núcleo de Integração com os(as) defensores(as) públicos(as) Ana Carolina San Martin, Bianca Mourão, Tiago Brito e Rafael Soares, que atuam na unidade, a DP-BA decidiu ingressar com uma ação de reclamação no STF.

A defensora pública Bianca Mourão conta que, desde a inspeção feita em fevereiro deste ano, não foram observadas novas situações de violação com relação ao banho de sol. “Eu senti uma mudança de postura da administração depois da inspeção que fizemos, mas vamos continuar acompanhando, fiscalizando”, conta.

Governo federal determina retorno de servidores públicos ao trabalho presencial

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Por g1 DF

Foto: Marília Marques/G1

O governo federal determinou o retorno às atividades presenciais de servidores e empregados públicos da administração federal. A regra está prevista em instrução normativa, da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal, do Ministério da Economia, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (6).

Segundo o texto, a medida começa a valer em 6 de junho. Desde 2020, por conta da pandemia de Covid-19, parte dos servidores federais exercia as atividades de forma remota.

A instrução normativa afirma que os órgãos e entidades integrantes do governo federal poderão “utilizar o Programa de Gestão, nos termos da Instrução Normativa nº 65, de 30 de julho de 2020, para permitir a continuidade ou execução de atividades em regime não presencial”.

Segundo o governo federal, no início da pandemia, dois terços do funcionalismo público ficaram em teletrabalho, ou home office. O Ministério da Economia afirma que, entre abril e agosto de 2020, economizou R$ 1,02 bilhão com a adoção do modelo.

Por isso, em julho daquele ano, foram publicadas novas normas que regulamentam a modalidade no Executivo federal. De acordo com a instrução normativa divulgada nesta sexta, essas normas vão ser usadas para avaliar a manutenção de casos de teletrabalho pelos servidores.

Segundo a regra, cabe ao dirigente máximo de cada órgão ou entidade autorizar a implementação do programa.

Mulher é presa na Bahia após envenenar e matar filho de 5 anos por menino ser autista

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Por g1 BA

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Uma mulher foi presa por envenenar e matar o próprio filho, de 5 anos, na cidade de Ibiquera, a cerca de 400 km de Salvador. Ela confessou ter cometido o crime porque o menino tinha transtorno do espetcro autista, “mexia nas panelas e desarrumava a casa”.

O crime aconteceu no último domingo (1º), mas a polícia só ficou sabendo do caso depois de denúncia de outros moradores, na quinta-feira (5) – quando a investigada e outras duas mulheres foram presas. O avô da criança, que também participou da ação, é procurado.

Na quinta, quando os policiais chegaram na casa da mulher e questionaram sobre o paradeiro do menino, ela informou que o filho estava viajando. Ao ser questionada mais vezes, ela confessou que matou o menino com veneno para rato, contaminando a água e a comida da criança, ainda no sábado (30).

O menino não resistiu ao envenenamento e morreu no dia seguinte, quando a mães, duas mulheres e o avô da criança resolveram ocultar o corpo, em uma área de difícil acesso, na zona rural da cidade. A polícia encontrou o corpo da criança em uma cova rasa.

A Polícia Civil, no entanto, ainda não detalhou a participação das duas duas mulheres no caso, mas disse que elas deverão responder pelos crimes de destruição, subtração ou ocultação de cadáver. A mãe também responderá pelos mesmos delitos, além de homicídio.

O caso é investigado pela Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Itaberaba.

“Restrições à imprensa tornam a democracia uma mentira e a Constituição uma mera folha de papel”, afirma presidente do STF

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Por TV Globo

Foto: Nelson Jr./STF

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, disse nesta quinta-feira (5) que, em um país sem imprensa livre, a Constituição é “mera folha de papel”.

Fux fez discurso durante visita a uma exposição, no museu do STF, sobre liberdade de imprensa e o papel do jornalismo livre e profissional na democracia.

“Num país onde a imprensa não é livre, é intimidada, é amordaçada, é regulada, sendo a imprensa um dos pilares da democracia, nesse país, a democracia é uma mentira, e a Constituição é uma mera folha de papel”, afirmou Fux.

O presidente do STF destacou a importância da imprensa profissional para o combate às informações falsas, as chamadas fake news, em ano eleitoral.

Fux ressaltou que a imprensa profissional busca a verdade e impede a propagação de mentiras, permitindo ao eleitor “proferir seu voto bem consciente e bem informado”.

O presidente do STF lembrou que a imprensa não pode sofrer nenhuma forma de censura ideológica, política ou artística.

O presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Marcelo Rech, que estava na exposição ao lado de Fux, ressaltou que a liberdade de imprensa não é para o jornalista, mas um direito da sociedade.

“É a essa sociedade que a imprensa presta contas, por ela é mantida e para ela exerce seu essencial e constante papel de vigilante para as distorções, desvios, injustiças, falhas e desacertos, propositais ou não, de poderes, governos, empresas, partidos, organizações, instituições – desde uma denúncia de inépcia em uma pequena prefeitura do interior até as mais altas autoridades do país”, disse.

Segundo Rech, “a imprensa precisa ser livre para que nações não cometam suicídio democrático e até para que regimes de força não conduzam seus povos para aventuras, guerras, carnificinas e sofrimento em larga escala”.

O presidente da ANJ disse que a vitalidade da imprensa está diretamente ligada à capacidade de se combater as fake news, que tanto impactam as democracias.

“Em países de imprensa amordaçada, reinam regimes autocráticos com seus delírios de poder. Em países sem mais imprensa independente ou com veículos de tal forma fragilizados economicamente, reinam o ativismo digital e suas manipulações de emoções, com ameaças constantes às instituições e à democracia”, afirmou.



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