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Detentos atearam fogo em colchões e tentaram quebrar as grades da delegacia| Foto: Reprodução/PCS

Na tarde desta quarta-feira (30), por volta das 13h, os presos custodiados na carceragem da Delegacia Territorial (DT) de Serrinha se rebelaram depois que as visitas de familiares foram canceladas. Os detentos atearam fogo em colchões e tentaram quebrar as grades da delegacia. Vinte e oito pessoas estavam no local. As visitas foram suspensas no fim da manhã após uma revista realizada pelos policiais nas celas, procedimento que é considerado rotineiro. Os agentes apreenderam dois aparelhos celulares, três facas, aproximadamente 100 gramas de maconha e cocaína. O delegado coordenador da 15ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), Mozart Cavalcanti, tentou controlar a situação junto com policiais militares, mas os presos atearam fogo em colchões e tentaram matar dois colegas acusados de abuso sexual e estupro de vulnerável.

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Acusados de comandar o motim foram apresentados na delegacia | Foto: Reprodução/PCS

Depois de quase uma hora e meia de negociação, a polícia invadiu o local e resgatou os dois presos que estavam sendo mantidos como reféns pelos rebelados. Antônio Rodrigues de Carvalho, de 78 anos, e Luiz dos Santos, de 61 anos, foram levados para o pronto-socorro do Hospital Municipal (HM) de Serrinha, onde receberam o atendimento médico. Luiz dos Santos, que reside na fazenda Lagoa do Curralinho, em Serrinha, teve queimaduras em várias partes do corpo e foi transferido para o Hospital Geral do Estado (HGE) em Salvador. Já Antônio Rodrigues de Carvalho, que morava em Araci, passou mal após ter sido levado para o presídio e morreu ao retornar para o HM. A promotora Núbia Rolim dos Santos esteve no local e determinou a transferência de todos os presos para o Conjunto Penal de Serrinha. A transferência ocorreu no fim da tarde. Cinco presos identificados como Wagner de Jesus Santos (preso por agressão), Bruno Jesus de Oliveira (roubo), Erenilson Rodrigues da Silva, vulgo “Ico Zarolho” (furto), Givanildo Caetano dos Santos (homicídio) e Edcarlos Silva de Souza, o “Kaká” (tráfico), foram apontados como líderes da revolta e poderão responder por danos, incêndio, formação de quadrilha, tentativa de homicídio e motim. Segundo a promotora Núbia Rolim, a carceragem será interditada. Informações do portal Clériston Silva.

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