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Foto: Notícias de Santaluz

Sentença de absolvição de Atônio e Jinuário foi proferida pela juíza Lisiane Duarte | Foto: Notícias de Santaluz

Os agricultores Antônio Jesus dos Santos, o ‘Toinho’, e Jinuário Pereira da Silva, conhecido também como ‘Jino’, foram absolvidos por júri popular da acusação de envolvimento na morte de Cassimiro Viana Reis, o ‘Lela’, crime que aconteceu em 24 de fevereiro de 2002, no distrito de Pereira, pertencente ao município de Santaluz, região sisaleira da Bahia.

A sessão, ocorrida nesta quinta-feira (11), no Fórum Desembargador José Maciel dos Santos, foi presidida pela juíza Lisiane Sousa Alves Duarte. Apenas Antônio compareceu ao tribunal. Ele chegou a ficar preso pelo crime entre os anos de 2002 e 2006, mas atualmente respondia ao processo em liberdade.

O paradeiro de Jinuário é desconhecido pela Justiça.

Foto: Notícias de Santaluz

Promotor de Justiça Davi Gallo atuou na acusação do caso | Foto: Notícias de Santaluz

A promotoria, representada pelo experiente promotor Davi Gallo, sustentou a acusação contra os réus durante os debates, mas os jurados foram convencidos pelas defensoras públicas Flávia Apolônio Gomes e Manuela de Santana Passos de que Antônio e Jinuário não participaram do homicídio.

Além deles, outros dois homens, identificados como Enoque Rocha dos Santos, o ‘Eno’, e Jaílton dos Santos Viana, o ‘Quida’, também eram acusados de envolvimento no assassinato de Cassimiro, mas ambos morreram no decorrer do processo, que chega ao fim mais de 17 anos após o crime.

Foto: Notícias de Santaluz

Defensoras públicas convenceram jurados de que Antônio e Jinário não participaram do crime |  Foto: Notícias de Santaluz

Entenda o caso

Um homem identificado como Cassimiro Viana Reis, conhecido também como ‘Lela’, foi espancado e morto a tiros em seguida no distrito de Pereira, zona rural de Santaluz, no início da madrugada de 24 de fevereiro de 2002.

Conforme a Justiça, a vítima foi encontrada com perfurações na altura do tórax e as mãos amarradas para trás. O corpo, conforme a denúncia, foi achado próximo a residência do sogro de Jaílton, onde ele também residia.

Com base em inquérito policial, o Ministério Público acusava Antônio, Jinuário, Enoque e Jaílton de participação no crime, que pode ter sido passional, já que uma das teses de negativa de autoria sustentadas pelas defesas de Antônio e Jinuário é que a vítima teria se envolvido com a companheira de Jaílton.

Notícias de Santaluz




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