Foto: Divulgação

Apesar de ter declarado que “suporta a pressão”, a presidente Dilma já teria preparado uma carta-renúncia por conta dos escândalos envolvendo o governo e a Petrobras. De acordo com o portal Diário do Poder, fontes do Palácio do Planalto garantem que a redação da carta não foi um ato solitário, como é comum nesses casos: Dilma teria contado com a ajuda de dois dos seus ministros mais próximos, Aloizio Mercadante (Casa Civil) e José Eduardo Cardozo (Justiça), apesar de ambos serem contrários à ideia. Confirmada a renúncia de Dilma, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assumiria imediatamente o comando do Executivo. Além da renúncia, há outras hipóteses para a saída de Dilma: ação na Justiça Eleitoral e representação da oposição por crime financeiro. A ação eleitoral por financiamento ilegal de campanha pode culminar no cancelamento do registro da chapa. Assim, cairiam Dilma e Temer. Se prosperar a representação da oposição na Procuradoria-Geral da República por crimes financeiros, Dilma também poderia ser cassada. Uma coisa é fato! O clima de terra arrasada no Planalto é evidente. Com apenas 8% de aprovação, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (6), a popularidade de Dilma só é maior que o número de gols sofridos pela Seleção contra a Alemanha. E por muito pouco.

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