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Foto: Gabriel Luiz/G1

Um grupo de 24 servidores do Ministério da Justiça (MJ) tem um emprego dos sonhos para muita gente. Eles ganham cerca de R$ 7 mil por mês para assistirem filmes e novelas antes da estreia, além de jogar novos videogames. O objetivo do serviço é atribuir a classificação indicativa dos produtos – que sugere qual faixa etária deve ter acesso aos conteúdos –, o que deve ocorrer antes do lançamento oficial do produto. O sistema de classificação foi implantado há 25 anos. Segundo o MJ, qualquer tipo de produto é avaliado de acordo com os mesmos padrões, que buscam identificar pontos de sexo, nudez, violência ou uso de drogas no material. O diretor do Departamento de Classificação, Davi Pires, garante que a decisão não se trata de censura, já que existem até três níveis de recurso caso não se concorde com a decisão do ministério. . “Usamos normas precisas. Todos os critérios que adotamos foram extensamente discutidos com as empresas e a sociedade”, avalia Pires. O diretor estima que somente 10% do material que passa pelos profissionais combina com o gosto pessoal dos servidores. Mesmo assim, há casos específicos em que a equipe até tenta mudar de turno para assistir a um lançamento. Mas uma coisa não é aceita no trabalho do grupo: spoilers – liberação de informações sobre a produção. “Para evitar vazamento, às vezes a distribuidora do filme manda até um segurança que fica durante a sessão. Com certeza deve vir um para o próximo ‘Star Wars’”, contou Pires.

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