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Antônio é acusada de encomendar a morte da mulher, em abril desse ano | Foto: Divulgação/ Polícia Civil

Antônio é suspeito de encomendar a morte da mulher, em abril desse ano, na cidade de Nordestina | Foto: Divulgação/ Polícia Civil

Um homem de 39 anos foi preso pela Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (17), na cidade de Quijingue, região nordeste da Bahia, após ter prisão tempóraria decretada contra ele pela Justiça. Antônio Bispo Barbosa é acusado de mandar matar a prórpia companheira, Luciana Belarmino Peixinho, de 38 anos, em abril desse ano.

Segundo informações da Polícia Civil, por volta das 19h40 do dia 13 de abril, Luciana foi alvejada com um tiro na altura do rosto enquanto conversava com familiares em frente a casa do seu pai, na zona rural do município de Nordestina. A vítima foi socorrida para o hospital local, onde foi atendida e liberada. Entretanto, no dia 18 de abril, ela voltou a passar mal e foi levada novamente para o mesmo hospital, onde morreu no dia seguinte. A Polícia Civil revelou que durante depoimento na delegacia de Nordestina, no dia 27 de abril, Antônio Bispo confessou ter encomendado o crime por R$ 200, mas acabou liberado por falta de flagrante.

O suspeito contou, conforme a polícia, que teria voltado de São Paulo com a mulher no final do ano passado, e que pretendia assustar a vítima para que ela retornasse com ele para a capital paulista. Ainda de acordo com a polícia, antes da morte da mulher, Antônio chegou a forjar uma série de situações estranhas na casa onde morava com a vítima, como pichações com desenhos de cruz e caixão na lateral do imóvel, pedras sendo atiradas no telhado, corte de fios de energia e até mesmo disparo de arma de fogo na janela da casa.

Antônio Bispo foi preso temporariamente na manhã desta quarta-feira em uma ação comandada pelo delegado Equiber Alves, titular da delegacia de Quijingue. O acusado foi encaminhado para a carceragem da sede da 25ª Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Coorpin), em Euclides da Cunha, onde ficará à disposição da Justiça até o dia 15 de junho – curiosamente, um dia após completar 40 anos. Contudo, a prisão preventiva do acusado pode ser decretada antes do fim desse período.

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