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Por g1

Lula e Bolsonaro | Crédito: Montagem com fotos de Ricardo Stuckert (Instituto Lula) e de Clauber Cleber Caetano (Presidência da República)

Pesquisas de intenção de voto mostram que Jair Bolsonaro retomou o fôlego na disputa pelas eleições presidenciais. Mas as taxas de rejeição do presidente nas pesquisas para o Planalto continuam expressivas. Na avaliação do cientista político Antonio Lavareda essas são porcentagens que devem definir como será o segundo turno.

“Se você notar a diferença [de intenção de votos] do segundo turno entre Lula e Bolsonaro é muito assemelhada a diferença de rejeição de ambos.”

Para o professor colaborador da Universidade Federal de Pernambuco, a percepção econômica é o que deve definir a capacidade de recuperação de Bolsonaro.

“Estamos falando em condições de vida das pessoas. Só um movimento vigoroso na percepção da população brasileira sob o rumo da economia nacional pode alterar substancialmente a atual correlação de forças”, diz Lavareda em entrevista a Renata Lo Prete.

Para o cientista político, estreita-se a chance de uma terceira via vingar. A exceção de Ciro, todos os outros aspirantes representam o campo que apoiou Bolsonaro em 2018: “no qual todos votaram”, lembra Lavareda. E é com o atual presidente que disputam voto. Ele sinaliza como, ao contrário de 2018, quando o antipetismo foi a principal força política, agora o que está em jogo é o recall do governo Bolsonaro: “toda eleição conversa com a anterior”.

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