TCU aponta desatualização em indicadores do Bolsa Família
Com informações do jornal O Globo
Os indicadores relativos ao Bolsa Família divulgados pelo governo podem estão desatualizados, afirmou o Tribunal de Contas da União (TCU) em relatório. Segundo as análises do tribunal, os valores das linhas de extrema pobreza e da pobreza deveriam passar de R$ 77 e R$ 153 per capita, respectivamente, para R$ 100 e R$ 200. As mudanças deviam ser realizadas por conta da inflação. Em resposta, o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, cuja ministra é Tereza Campello, afirmou que o relatório do TCU “parte de premissas erradas para chegar a conclusões equivocadas sobre o programa Bolsa Família”. Em relação às quantias que determinam as linhas de pobreza, o ministério argumentou que o valor de R$ 77 foi devidamente atualizado por meio de decreto de 2014. “O valor de R$ 70 equivalia em junho de 2011 a US$ 1,25 por dia e foi atualizado para R$ 77, por intermédio do Decreto nº 8.232, em 2014, o que é compatível com o parâmetro internacional para classificar a extrema pobreza”, consta em nota, onde não deixou de questionar o fato do documento do TCU ter sido publicado às vésperas das eleições.
Tudo aumenta (valor real), menos esses valores de linhas. Ta aí o motivo pelo qual é informado que 36 milhões saíram da linha da pobreza. Algo interessante que não consta na matéria e possivelmente no relatório, é que em 2004 o programa contemplava 6,6 milhões de famílias e 2013 fechou com 14,1 milhões de famílias. O próprio Ministério do Desenvolvimento Social aponta que mais de 50 milhões de pessoas, ou seja, mais de 25% da população brasileira, são atendidas pelo Bolsa Família. É o equivalente à população da África do Sul. O governo usa o Bolsa Família como exemplo de uma medida bem sucedida. Mas como um programa criado para tirar pessoas da pobreza pode ser elogiado se o número de dependentes aumenta a cada ano? O crescimento vegetativo da população é uma explicação insuficiente, já que a quantidade de beneficiários sobe muito mais rapidamente do que a de brasileiros .O combate à pobreza é necessário, e o Bolsa Família cumpre essa função. Mas a expansão indiscriminada no número de atendidos pode não ser um simples lapso. Para o governo, há pouco a perder e muito a ganhar com o crescimento descontrolado no número de assistidos pelo dinheiro público: um programa relativamente barato, que tem pouca rejeição popular, mantém dependente do Estado uma parcela cada vez maior dos cidadãos. Com a devida propaganda, a lealdade desse eleitorado a cada quatro anos costuma ser elevada .Sabe-se que programas de benefícios sociais podem causar efeitos negativos. Por incrível que pareça, o número de pessoas desocupadas no país é o mesmo que os beneficiados do bolsa família, conforme podem ver no link abaixo.
O BRASIL ESTÁ REGREDINDO… ACORDA BRASIL!
https://www.youtube.com/watch?v=hF9vFD30aCg
esse povo pensa que o bolsa familia é tudo.