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Por g1

Ex-chanceler paraguaio Rubén Ramírez Lezcano, chefe da missão da OEA que observou o processo eleitoral no Brasil | Foto: Guilherme Mazui/g1

A Missão de Observação das Eleições (MOE) da Organização dos Estados Americanos (OEA) afirmou, em relatório preliminar sobre o segundo turno das eleições, divulgado nesta terça-feira (1º), que a “urna eletrônica brasileira mais uma vez comprovou sua eficácia, produzindo resultados rápidos, que foram divulgados sem contratempos”.

O grupo, chefiado pelo ex-ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramirez Lezcano, contou com 111 observadores entre o primeiro e o segundo turno. O acordo para realização da missão foi celebrado entre a OEA e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em julho deste ano.

No documento divulgado, a missão elogiou o trabalho do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que, segundo o relatório, atuou em um “contexto complexo, marcado pela polarização, desinformação e ataques às instituições eleitorais”.

“A Missão deseja destacar o trabalho do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), instituição que mais uma vez demonstrou seu alto nível de profissionalismo e solidez, o que lhe permitiu realizar com sucesso um processo eleitoral em um contexto complexo, marcado pela polarização, desinformação e ataques às instituições eleitorais”, diz o documento.

A OEA também elogiou “o trabalho dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), juízes e funcionários eleitorais e membros de locais de votação, que contribuíram para a organização e execução dessas eleições”.

O grupo parabenizou ainda “o compromisso cívico do povo brasileiro que, como no primeiro turno, foi às urnas em massa para escolher seus representantes”.

Na eleição do último domingo (30), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficou com 50,9% (60,3 milhões de votos), e Jair Bolsonaro (PL), com 49,1% (58,2 milhões de votos). Desde que as eleições presidenciais livres foram retomadas, em 1989, essa é a menor diferença tanto em termos percentuais quanto em números absolutos (2,1 milhões de votos a mais para o ganhador). Ao superar a marca de 60 milhões de votos, Lula tornou-se o presidente eleito mais votado da história.

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