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Por G1

Aedes pode transmitir doenças como chikungunya, dengue e zika | Crédito: NIAID

Aedes pode transmitir doenças como chikungunya, dengue e zika | Crédito: NIAID

O Brasil registrou 1.439.471 casos de dengue até 24 de agosto deste ano, número que representa um aumento de sete vezes em relação ao verificado no mesmo período do ano passado, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Em índices percentuais, a variação foi de 599,5%. O total de mortes confirmadas devido à infecção neste ano chegou a 591. Em 2018, o número foi pouco mais de 1/3 disto, com 160 casos confirmados de morte por dengue. Entre os estados, o maior número de casos foi registrado em MG, seguido por SP. Os dois estados juntos concentram 63% de todos os registros da doença. GO, ES, BA e MS também se destacam na sequência do alto número de casos registrados. 2019 já é o quarto ano com mais mortes por dengue desde 1998. Com 591 óbitos confirmados, o ano fica atrás de 2015 (recorde com 986), 2016 (701) e 2013 (674). O Ministério da Saúde afirma que uma “associação de fatores” explica o aumento nos casos: “alto volume de chuvas e altas temperaturas”; “grande número de pessoas suscetíveis, uma vez que nos dois últimos anos houve baixa”; “ocorrência de dengue em toda a região das Américas”; “mudança no sorotipo predominante”. O governo informa que houve alta de 44% nos casos de chikungunya. Foram 110.627 casos, contra 76.742 no mesmo período do ano passado. A pasta afirma ainda que houve aumento de 47,1% nos casos de zika neste ano, que teve até agora 9.813 casos, enquanto em 2018 foram 6.669.

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