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Foto: Roberto Parizotti/ CUT

Foto: Roberto Parizotti/ CUT

A ex-presidente Dilma Rousseff criticou a proposta do Ministério de Minas e Energia de privatizar a Eletrobras. Para ela, a medida pode ameaçar o fornecimento de energia elétrica, deixando o país sujeito a apagões. Além disso, Dilma acredita que a mudança deve resultar em um valor “estratosférico” nas contas de luz para os brasileiros, informou o Bahia Notícias. “Vender a Eletrobras é abrir mão da segurança energética. Como ocorreu em 2001, no governo FHC, significa deixar o país sujeito à apagões”, publicou a ex-presidente por meio de sua conta no Twitter nesta terça-feira (22). “O resultado é um só: o consumidor vai pagar uma conta de luz estratosférica por uma energia que não terá fornecimento garantido”, concluiu. Atualmente, a União detém 51% das ações ordinárias (com direito a veto). Por meio de comunicado divulgado nesta segunda (21), o Ministério de Minas e Energia informou que pretende reduzir a participação no capital da empresa. Dilma sugeriu também que a decisão pela privatização da estatal tenha sido tomada como reflexo da “farra da compra de votos” e do ajuste da meta fiscal. O governo federal estima obter R$ 20 bilhões com a venda de ações da Eletrobras. De acordo com O Globo, o governo federal deve anunciar nesta quarta-feira (23) uma carteira de 58 projetos a serem incorporados ao Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), destinados à privatização. A expectativa é arrecada pelo menos R$ 44 bilhões com os projetos, dos quais metade deste valor deverá entrar nos primeiros cinco anos.

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