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Por G1

Foto Bianca Paiva/Agência Brasil

Foto: Bianca Paiva/Agência Brasil

A União Europeia e a Organização das Nações Unidas (ONU) realizam uma conferência internacional de solidariedade aos refugiados e migrantes venezuelanos na América Latina e Caribe. Até o final do ano, o número de venezuelanos que deixaram seu país deve chegar a cinco milhões de pessoas e, em breve, será maior que o de refugiados sírios no mundo. A informação é da Organização Internacional para as Migrações (OIM). Durante dois dias, centenas de representantes de governos, ONGs, organizações internacionais e sociedade civil debatem estratégias de apoio aos países que têm acolhido os migrantes para evitar xenofobia, exploração e violência sexual. Em Bruxelas, Eduardo Stein, representante especial do Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados) para a Venezuela, alertou que “os desafios para 2020 serão ainda maiores do que os enfrentados em 2019”. Segundo a OIM, atualmente 16 países estão acolhendo os refugiados e migrantes venezuelanos. Entre os latino-americanos que mais recebem estão: Colômbia (1,4 milhão), Peru (860 mil), Chile (371 mil) e Equador (330 mil). Em comparação aos outros países da região, o número de venezuelanos no Brasil é baixo, 212 mil. Esta crise sem precedentes deverá superar em breve a marca dos 5,6 milhões de refugiados sírios espalhados pelo mundo. A ONU estima que, em 2020, o êxodo venezuelano deverá passar dos 4,6 milhões atuais para 6,5 milhões de pessoas.

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