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Corregedoria apurou casos de homicídios, agressões e milícia em Rio Real | Foto: Divulgação

A Corregedoria da Polícia Militar concluiu que são infundadas as acusações sobre o major Florisvaldo Ribeiro, ex-comandante da 6ª Companhia Independente de Polícia Militar de Rio Real, nordeste da Bahia, denunciado por série de abusos na cidade. Em 2013, a Prefeitura, Câmara, Justiça de Rio Real denunciaram o major e outros policiais da 6ª CIPM por tortura, homicídios, agressões e milícia.

Segundo a Corregedoria, a decisão foi tomada após a oitiva de todas as testemunhas. Em nota, o órgão afirma ainda que a apuração do caso envolveu oitivas de quase 60 pessoas e a conclusão “apontou indícios de autoria e materialidade de policiais militares (oficiais e praças)”. No entanto, a Corregedoria acrescenta que a identidade dos policiais será mantida em sigilo para não prejudicar as investigações.

Denúncia

O juiz de Direito da Vara Única, Josemar Dias Cerqueira, é um dos autores das acusações. Em novembro de 2013, ele relatou ao G1 que o caso mais grave foi de um advogado agredido dentro da delegacia e morto em novembro de 2013, após denunciar esquema envolvendo os policiais. Entre as vítimas das ações do grupo, aponta o magistrado, parte atua no tráfico de drogas e tem relatado há pouco tempo como acontecem as torturas feitas pelos policiais.

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