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Foto: Reprodução / Ndig

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A seca e a estiagem prolongada que abatem o Nordeste brasileiro fizeram com que governos e empresas passassem a se interessar mais por soluções tecnológicas que promovam a dessalinização da água do mar. Segundo a Agência Brasil, o assunto foi tema de simpósio da Abes, na última semana, em Fortaleza, no Ceará. No estado, um edital foi lançado para contratar uma empresa que será responsável por um projeto de dessalinização na região metropolitana de Fortaleza, com capacidade para gerar 1 metro cúbico por segundo (m³/s) de água potável para a rede de abastecimento. Esse volume equivale a 15% do consumo de Fortaleza. Segundo o diretor da Região Nordeste, da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), Francisco Vieira Paiva, “a dessalinização faz parte de um contexto mundial” e no Nordeste brasileiro, a tecnologia “é uma forma de minimizar o impacto às populações. No Ceará, isso salvaguardaria nossos açudes”. Mesmo com o crescimento, o método de dessalinização ainda é incipiente no Brasil. Fernando de Noronha (PE) é o exemplo pioneiro de alcance público: tem uma usina de dessalinização para consumo humano que apoia o sistema de abastecimento da ilha, especialmente nos períodos de estiagem. O distrito estadual possui apenas um açude, o Xaréu, além de poços.

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