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Por g1

General Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do Exército Brasileiro | Imagem: Reprodução/Uol

O general e ex-presidente dos Correios Juarez Cunha afirmou no domingo (22) que o Exército é uma “instituição de Estado, não partidária” e que a Constituição é o seu “guia”.

A declaração foi feita um dia após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitir o general Júlio César de Arruda do comando do Exército. Para o cargo, foi nomeado o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.

“Amigos militares! Hora de reajustar o dispositivo e recompor as forças. Disciplina é o nosso farol, a Constituição o guia, o respeito aos nossos chefes garantem o êxito na missão. Somos instituição de Estado, não partidária, não sujeita às turbulências da política partidária”, escreveu Cunha em uma rede social.

No sábado, ele já tinha escrito, em menção ao novo comandante do Exército, que “ser militar é ter uma instituição de Estado, apolítica e apartidária”.

“Gen Tomás, Cmt Mil Sudeste: Ser militar é ter uma instituição de Estado, apolítica e apartidária ….. vamos continuar defendendo a democracia e respeitando a alternância do poder. Palavras absolutamente adequadas no momento e manifesto aqui minha total solidariedade com o Gen”, escreveu Cunha.

Tomás Miguel Ribeiro Paiva era o comandante militar do Sudeste. Já Cunha foi presidente dos Correios durante parte do governo Bolsonaro.

Troca

Segundo o ministro da Defesa, José Múcio, a troca no Exército aconteceu devidos aos últimos acontecimentos em Brasília, que causaram uma “fratura no nível de confiança” entre o atual governo e a instituição.

“Evidentemente que depois desses últimos episódios, a questão dos acampamentos e a questão do dia 8 de janeiro, as relações, principalmente no Comando do Exército, sofreram uma fratura no nível de confiança e nós achávamos que nós precisávamos estancar isso logo de início até pra que nós pudéssemos superar esse episódio”, afirmou Múcio à imprensa.

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