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Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, criticou os membros da Lava Jato e, em especifico, o procurador Deltan Dallagnol, que foi alvo de um processo administrativo disciplinar pelo Plenário do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Para Gilmar, o grupo se transformou em um partido político, e quando tentou criar a “fundação Lava Jato”, que administrava grande volume financeiro, seria uma “brincadeira que Dallagnol teria para fazer política”, segundo o Uol. O processo se deu por declarações que o procurador deu à rádio CBN, afirmando que os ministros Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, além de Gilmar Mendes desfaziam o trabalho realizado em Curitiba, transmitindo a mensagem de leniência. “Acho que a mídia está até minimizando isso. O que ele disse é que a turma passava uma mensagem favorável de leniência quanto à corrupção, esta foi a imputação dele – e depois disso que formava uma panelinha. Foi por isso que houve a representação e ele foi absolvido no conselho do Ministério Público e agora foi instaurado o inquérito”, retrucou o ministro. Gilmar Mendes falou com jornalistas em Lisboa, onde encerrou nesta quarta o workshop em que faz parte do VII Fórum Jurídico de Lisboa, evento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), do qual é sócio. Na última segunda-feira (22), Gilmar Mendes participou de um jantar com a participação de Sérgio Moro, ministro da Justiça e Segurança e contou que brincou com amigos portugueses, já que Moro integrou a operação Lava Jato: “Ele (Moro) disse que foi um pequeno erro. Um pequeno erro?”. Quando questionado sobre a reação de Moro, Gilmar Mendes disse que o ministro adotou um tom de humor: “[Moro] Disse, ‘dou-lhes o benefício da dúvida’.”




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