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Por G1

Foto: Alan Santos/PR

Foto: Alan Santos/PR

Pesquisa do Instituto Datafolha divulgada neste domingo (24), no site da “Folha de S.Paulo”, aponta que 48% dos entrevistados avaliam como ruim ou péssimo o desempenho do presidente Jair Bolsonaro na gestão da crise provocada pelo novo coronavírus. Na pesquisa anterior, realizada em dezembro, esse índice era de 42%.

Segundo o levantamento, 26% consideram ótima ou boa a performance de Bolsonaro na condução do enfrentamento à pandemia. O índice anterior era de 30%.

A pesquisa nacional do instituto foi realizada por telefone nos dias 20 e 21 de janeiro e ouviu 2.030 pessoas. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Os percentuais são (em parênteses, os índices das pesquisas passadas):

48% avaliam como ruim ou péssima a atuação de Bolsonaro na pandemia (dezembro: 42%; agosto: 43%; junho: 49%; maio: 50%; 27 de abril: 45%; 17 de abril: 38%; 03 de abril: 39%; março: 33%);

26% avaliam como ótima ou boa a atuação de Bolsonaro na pandemia (dezembro: 30%; agosto: 30%; junho: 27%; maio: 27%; 27 de abril: 27%; 17 de abril: 36%; 3 de abril: 33%; março: 35%);

25% avaliam como regular a atuação de Bolsonaro na pandemia (dezembro: 27% agosto: 25%; junho: 23%; maio: 22%; 27 de abril: 25%; 17 de abril: 23%; 3 de abril: 25%; março: 26%).

De acordo com a pesquisa, 47% dos entrevistados acreditam que Bolsonaro não tem culpa nenhuma pelas quase 220 mil mortes provocadas pela Covid-19 no Brasil.

Em resumo:

47% consideram que Bolsonaro não tem culpa nenhuma (em dezembro, índice era de 52%);

39% consideram que Bolsonaro é um dos culpados, mas não o principal (em dezembro, índice era de 38%);

11% consideram que Bolsonaro é o principal culpado (em dezembro, índice era de 8%);

2% não sabem responder (mesmo índice de dezembro).

Atuação dos governadores

O Datafolha também perguntou sobre o desempenho dos governadores na pandemia. Segundo a pesquisa:

42% consideram ótimo ou bom o desempenho dos governadores (dezembro: 41%; junho: 44%; maio: 50%; 17 de abril: 54%; início de abril: 58%; março: 54%);

30% consideram regular (dezembro: 28%; junho: 26%; maio: 24%; 17 de abril: 24%; início de abril: 23%; março: 28%);

26% consideram ruim ou péssimo (dezembro: 30%; junho: 29%; maio: 25%; 17 de abril: 20%; início de abril: 16%; março: 16%).

Doria x Bolsonaro

Para 46% dos entrevistados, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), fez mais no enfrentamento à pandemia da Covid-19 que o presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com o levantamento, 28% dos entrevistados disseram que o presidente da República se empenhou mais no enfrentamento à Covid-19 do que o tucano.

Em resumo:

Doria fez mais na pandemia: 46%;

Bolsonaro fez mais na pandemia: 28%;

Não souberam responder quem fez mais: 13%;

Nenhum dos dois: 11%.

Atuação do Ministério da Saúde

O levantamento também apontou que 35% dos entrevistados aprovam o desempenho do Ministério da Saúde, enquanto 30% reprovam a atuação da pasta em meio à pandemia da Covid-19.

De acordo com o instituto, o pico de aprovação da pasta foi registrado em abril de 2020, ainda na gestão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta. À época, 76% dos entrevistados consideravam o desempenho do Ministério da Saúde ótimo e bom.

Os índices começaram a cair após a saída de Mandetta, seguiram diminuindo durante o período de Nelson Teich à frente da pasta até chegar ao patamar atual. Desde a saída de Teich, em maio do ano passado, o ministério é chefiado pelo general de Exército Eduardo Pazuello.

Veja os percentuais e a evolução:

35% consideram ótimo ou bom (dezembro: 35%; agosto: 37%; junho: 33%; maio: 45%; 27 de abril: 55%; 3 de abril: 76%; março: 55%);

34% consideram regular (dezembro: 36%; agosto: 30%; junho: 31%; maio: 32%; 27 de abril: 26%; 3 de abril: 18%; março: 31%);

30% consideram ruim ou péssimo (dezembro: 27%; agosto: 31%; junho: 34%; maio: 21%; 27 de abril: 13%; 3 de abril: 5%; março: 12%).

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