Cão toca campainha para entrar em casa e surpreende donos: ‘Pensava que era um fantasma’
Por G1 MT
Um vídeo de um cachorro da raça foxhound americano tocando a campainha para entrar em casa viralizou nas redes sociais nesta semana e ajudou a família a desvendar um ‘mistério’, em Alto Taquari, a 509 km de Cuiabá, no estado de Mato Grosso.
Quase todos os dias, os donos escutavam a campainha tocar, mas só descobriram quem fazia isso depois de assistirem aos vídeos gravados por moradores da região.
O tutor do ‘Faísca’, Giglio Bernini, contou ao G1 que a família alimentava a teoria de que a campainha era tocada por um ‘fantasma’.
“Pensava que era um fantasma, porque, do nada, começava a tocar e nunca tinha pessoas no portão. Também desconfiamos que poderiam ser crianças brincando ou alguém querendo roubar a casa. Não imaginávamos que seria o Faísca, porque nunca ensinamos isso a ele”, contou.
Um dos vídeos divulgados mostra o momento em que o cão chega em casa, toca a campainha e espera alguém da família abrir o portão para ele entrar.
“Ele fica solto no quintal de casa, mas quando alguém abre o portão ele corre para a rua e volta a hora que quer. Nunca adestramos. É um cachorro muito esperto, engraçado”, disse ao G1.
Para ter certeza que era mesmo o cachorro que tocava a campainha da casa, Giglio disse que a família instalou câmeras de segurança e, após checar as imagens, perceberam que Faísca faz isso sempre que chega da rua.
6 meses longe da família
Faísca tem 6 anos e, quando era menor, foi roubado. Segundo Giglio, ele passou seis meses longe da família, até ser encontrado na rua.
“Anunciamos na cidade que ele tinha sido roubado, mas não conseguimos encontrar. Depois de um tempo ligaram falando que ele estava na rua. Provavelmente, a pessoa que roubou criou ele em algum sítio da região e ele acabou conseguindo fugir”, contou.
Giglio contou que o comportamento do cão mudou depois disso e ele passou a ficar mais receoso com a presença de pessoas desconhecidas.
“Ele é um cachorro muito dócil. Antes do roubo, ia com todo mundo, mas depois passou a ficar com receio das pessoas que não são da família. Agora leva um tempo a mais para pegar confiança”, explicou.