‘Perdeu, mané, não amola’: ministro do STF responde a provocação de bolsonarista em Nova York
Por g1
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso respondeu a um bolsonarista que o questionou em Nova York (EUA) sobre as urnas eletrônicas brasileiras. “Perdeu mané, não amola”, disse o ministro.
Barroso está entre os ministros do Supremo que viajaram a Nova York para participar do Lide Brazil Conference, evento organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais. Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes também foram ao evento.
Em vídeo que circula nas redes sociais, Barroso aparece andando pelas ruas de Nova York acompanhado de Moraes, quando é questionado por um homem sobre as eleições.
“O senhor vai responder as Forças Armadas? O senhor vai deixar o código fonte ser exposto? Brasil precisa dessa resposta ministro, com todo respeito. Por favor, Barroso, responde para gente”, disse o bolsonarista ao ministro. Ao que Barroso respondeu: “Perdeu, mané. Não amola”.
Ao longo de todo o governo, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) fez críticas a ministros do Supremo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No dia 30 de outubro, ele foi derrotado no segundo turno das eleições pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
Na semana passada, o Ministério da Defesa enviou um relatório ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No documento, a pasta informou que não investigou crimes eleitorais e apresentou duas sugestões para melhoria do sistema.
Segundo nota divulgada pelo TSE, o relatório da Defesa “não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022”.
Outras entidades, que também analisaram o processo eleitoral brasileiro, como o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), atestaram que o sistema eleitoral é seguro e imune a qualquer vício ou irregularidade.
As missões da Organização dos Estados Americanos (OEA) e de observadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) também elogiaram o processo eleitoral.