Operação da PF contra grupo que vendia maconha e comprava imóveis de luxo cumpre mandados na Bahia, Pernambuco, Brasília e SP
A Polícia Federal, com o apoio da Polícia Militar e do Ministério Público, deflagrou, na manhã desta quarta-feira (21), a Operação Kariri, que investiga organização criminosa envolvida em tráfico de entorpecentes e lavagem de dinheiro.
De acordo com a PF, a operação identificou uma família que se reestruturou no estado da Bahia, mais precisamente na cidade de Feira de Santana, após saída de Pernambuco, onde começou o plantio de cultivo ilícito de maconha.
A Polícia Federal detalhou que as investigações tiveram início em 2019, sendo realizados um total de três flagrantes, nos quais foram apreendidos mais de uma tonelada da droga, além de roças de maconha erradicadas, sendo, assim, possível identificar o responsável pela organização e toda a cadeia da lavagem de dinheiro.
Ainda segundo as investigações, todo lucro aferido pela organização criminosa era revertido em compra de bens imóveis de alto padrão, beneficiando toda a família e seus parentes próximos que forneciam contas bancárias para tentar ocultar o rastreio do dinheiro pela Polícia Federal. Além disso, conforme a PF, foram identificadas cinco fazendas pertencentes ao principal alvo da investigação que constam em nome de terceiros.
No total, foram expedidos sete mandados de prisão e 20 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de contas bancárias e imóveis, que podem totalizar, aproximadamente, R$ 50 milhões, dentre eles, seis imóveis de alto
padrão e cinco fazendas, localizados na Bahia e em Pernambuco.
Cerca de cem policiais cumprem as ordens judiciais nas cidades baianas de Salvador, Feira de Santana, América Dourada, Morpará, Ibititá e Muquém do São Francisco, além de Brasília (DF), Ibimirim (PE) e São Paulo.
Os envolvidos responderão pelos crimes de tráfico de entorpecentes, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Notícias de Santaluz