Juiz Joel Firmino acelera julgamentos e diminui fila de processos em Santaluz

Desde que o juiz Joel Firmino do Nascimento Junior assumiu a Comarca de Santaluz, a fila de processos começou a andar de verdade. Em três anos, o número de casos em andamento caiu de 10.800 para menos de 6.800, um avanço expressivo para desafogar o sistema.

“A gente tem trabalhado para agilizar a tramitação dos processos. Santaluz ficou muito tempo sem um juiz titular, o que impactou a continuidade e o ritmo dos julgamentos”, explica o magistrado. 

Além do acúmulo de processos antigos, a comarca recebe, em média, 2.500 novas ações por ano. “Fazendo um balanço, conseguimos julgar e arquivar cerca de 12 mil processos nesses três anos. Isso dá mais fluidez ao sistema, permitindo que os advogados tenham respostas mais rápidas e os cidadãos vejam suas demandas atendidas”, avalia Joel Firmino. Conhecido pelo perfil sereno e pelo jeito respeitoso com que conduz as audiências, ele também se destaca pela abordagem humanizada no tribunal.

Essa aceleração também tem feito diferença no Tribunal do Júri. Casos que estavam parados há anos finalmente estão sendo julgados. Um desses julgamentos, realizado em 12 de fevereiro, resultou na condenação de um homem pelo assassinato da ex-namorada, um crime cometido há 22 anos. “Nosso objetivo é garantir que as demandas sejam resolvidas o quanto antes”, destaca o juiz.

“Essa semana, tivemos mais um júri popular, de um crime que aconteceu durante a minha gestão e foi incluído em pauta e julgado em menos de um ano. Esse é um exemplo do nosso compromisso com a celeridade”, ressalta. O juiz se refere ao caso de Haila Vitória, adolescente trans morta a facada em frente a um bar no ano passado. O julgamento movimentou a comarca, e a mulher acusada foi condenada na última quarta-feira (19).

O juiz garante que, mesmo sem promotor titular, o ritmo dos julgamentos segue firme. “A dedicação da equipe faz toda a diferença. Além disso, com o apoio dos promotores substitutos, da OAB e dos advogados, estamos conseguindo avançar e dar a resposta que a sociedade luzense espera”, conclui o magistrado.

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