Do A Tarde
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Jurandy consola avó materna de Geovane durante velório | Foto: Luiz Tito/Ag. A TARDE

Vítima de um dos mais brutais homicídios cometidos em Salvador nos últimos anos, o jovem Geovane Mascarenhas de Santana, 22, teve os restos mortais sepultados na manhã deste domingo, 24, em sua cidade natal, Serra Preta. O sepultamento aconteceu após 22 dias do desaparecimento de Geovane, ocorrido no dia 2 de agosto depois de uma abordagem e prisão feitas por três PMs da Rondesp na Calçada. A ação foi registrada em um vídeo de segurança. Descobriu-se depois que o corpo do rapaz foi esquartejado e queimado. No dia 3, as mãos e a cabeça foram localizadas em Campinas de Pirajá, o tronco e os membros em São Bartolomeu dia 5. O jovem não morreu à bala.

A Justiça decretou a prisão, temporária dos policiais militares envolvidos na abordagem. São eles Cláudio Bonfim Borges, Jailson Gomes de Oliveira e Jesimiel da Silva Resende, recolhidos ao Batalhão de Choque da PM, em Lauro de Freitas. Eles também foram afastados das atividades realizadas na rua.

Após 14 dias visitando seguidas vezes o Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, em Salvador, além de ir a  hospitais, presídios e delegacias à procura do filho,  Jurandy Silva de Santan, pai de Geovane, reconheceu os  restos mortais do rapaz, que  teve retiradas pelos criminosos as tatuagens e seus órgãos genitais foram cortados.

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