Crise, uma ova! Maioria dos prefeitos quer festa
Apesar da crise financeira que afeta a maioria dos municípios brasileiros, da falta de água, da situação de emergência e da queda na arrecadação, diversos prefeitos baianos insistem em promover festas em todo o estado, como se nada ruim estivesse acontecendo, justificando a ‘gastança’ como forma de promover lazer e entretenimento, além de gerar renda. Embora um número bastante reduzido de gestores reconheça que é necessário priorizar pagamentos de fornecedores, saúde, educação, assistência social e outros serviços essenciais e simplesmente suspende os festejos devido à escassez dos recursos. “Ou eu pago a folha dos professores ou eu faço São João. Não tem outra saída”, foi o desabafo da prefeita de Cardeal da Silva e presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Maria Quitéria, ao justificar à reportagem do Estadão que diante das crescentes dificuldades orçamentárias e da queda de arrecadação, optou pela decisão drástica de cancelar a festa junina programada para os 9,6 mil habitantes do município localizado a 142 km de Salvador. De acordo com o Estadão, a mesma decisão foi tomada pelo prefeito Antônio Carlos Paim Cardoso, do município de Amélia Rodrigues, na região metropolitana de Feira de Santana, para quem o São João é “supérfluo”, consideradas as atuais circunstâncias. “O momento não é de fazer festa nenhuma, a gente tem de se precaver pra passar o ano e ver como vai ficar o andamento da economia”, disse o gestor. Nas contas do prefeito, uma festa junina de médio porte não sai por menos de R$ 200 mil. “Essa despesa é um negócio impossível”, afirma.
Redação Notícias de Santaluz
Pão e circo…..
Se um pai de familha te ver passando necessidade e for pedir uma cesta básica a esses prefeitos eles dão uma banana