Coité: menores de 14 e 15 anos são apreendidas por assalto e veículo roubado é recuperado pela PM
Duas adolescentes – uma e 14 anos e uma de 15 – foram apreendidas pela Polícia Militar nesta terça-feira (2), na cidade de Conceição do Coité. Elas são acusadas de envolvimento em assaltos a mão armada na região. De acordo com a PM, a apreensão aconteceu após uma guarnição da 4ª Companhia do Décimo Sexto Batalhão, sediada em Coité, receber denúncia de um morador do distrito de Salgadália informando que elas estariam roubando celulares de transeuntes na localidade, a bordo de um carro com dois homens. De acordo com a denúncia, em alguns assaltos, as garotas que abordavam as vítimas. Após realizarem buscas, os policiais encontraram as acusadas andando pela rua no conjunto Cidade Jardim.
Segundo a PM, ao serem abordadas as adolescentes confessaram participação em roubos ocorridos em Salgadália e na Vila Carneiro e levaram os policiais até um matagal nos fundos de uma creche que se encontra em reforma, no conjunto Cidade Jardim, onde o veículo Gol, de cor vermelha, placa JRV-0196, licença de Salvador, utilizado para cometer os crimes estava escondido. Após consulta ao sistema Infoseg, os policiais constataram que o automóvel havia sido clonado, sendo que a placa verdadeira do veículo é NTO-7506, licença de Salvador, com restrição de roubo. As adolescentes foram encaminhadas à delegacia da cidade, onde a ocorrência foi registrada, e em seguida foram liberadas sendo liberadas. Algumas vítimas estiveram na unidade policial e reconheceram as acusadas. As adolescentes confirmaram a participação de dois homens nos roubos, mas eles não haviam sido localizados até a publicação desta reportagem.
Redação Notícias de Santaluz
MEU DEUS, ME PERDOE… Mas alguma coisa carece de ser feita para resgatar pessoas adolescentes e jovens dos grilhões da marginalidade. MEU DEUS, não é possível que grande parte das demandas infanto-juvenis desta parte do Sertão Baiano continuem a ser tragadas pelo crime, e as ditas Autoridades Constituídas não tomem a mais elementar providência legal para que essas demandas sejam encaminhadas para vidas dignas, e o chamado ECA não seja mais arguido como desculpa para tanta desídia, tanta inércia, tanta indiferença e tanta incompetência para com o publico jovem em situação de risco.
José Plínio de Oliveira