Maurício George Rosa Batista tem 44 anos e é presidente da Associação dos Guardadores e Lavadores de Carro. Há 15 anos trabalhando nas ruas de Rio Branco, ele fala sobre os desafios diários e como conseguiu superar as dificuldades e mudanças, principalmente no seu emprego. Batista trabalhava como assessor parlamentar na Assembleia Legislativa do Acre, quando, em 1998, seu candidato perdeu as eleições e ele ficou desempregado. O flanelinha conta que aos poucos foi se acostumando com a sua nova realidade e hoje, 15 anos depois de perder o emprego, tem gratidão pelas ruas e um orgulho do seu trabalho. “Foi na rua que eu consegui amparo e o pão para os meus filhos. Foi trabalhando como flanelinha que consegui meu sustento e o da minha família”.

O primeiro desafio na nova vida, segundo ele, foi enfrentar o  preconceito e uma barreira imposta por ele mesmo. “Eu pensava no meu trabalho de antes. Pensava onde eu trabalhava e de repente me vi abrindo porta de carro para aqueles que um dia tinham sido meus colegas de trabalho. A fome falou mais alto e eu tive que ir à luta”, diz deixando claro que o preconceito não existe mais e expressando o respeito à sua profissão e a dos seus colegas. (G1)

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