Santaluz: Colégio Estadual Tarcilina Borges de Barros será fechado, anuncia Secretaria de Educação

O Colégio Estadual Tarcilina Borges de Barros, localizado no Centro Santaluz, será fechado. A informação foi confirmada ao Notícias de Santaluz pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC). O fim das atividades na unidade de ensino foi anunciado durante um encontro ocorrido nesta quarta-feira (1), que contou com a participação da direção da escola, de representantes do Núcleo Regional de Educação – NRE 04 – Serrinha e da comunidade.
Segundo a SEC, a decisão é resultado de um estudo minucioso realizado pelo órgão, considerando a baixa frequência nos últimos cinco anos, a capacidade de atendimento das escolas públicas, a dinâmica do município e os resultados alcançados, tendo como prioridade garantir o direito de aprender de todos os estudantes.
De acordo com a direção da escola, 245 alunos estudaram na instituição no ano passado. A Secretaria da Educação do Estado assegurou que todos eles serão atendidos nas demais escolas públicas da cidade. Os estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) retidos no Tempo Formativo III eixo VII, Tempo Formativo III, que corresponde ao Ensino Médio, deverão solicitar matrícula no Colégio Estadual José Leitão que disponibilizou 120 vagas. Já os estudantes que ficaram retidos na 8ª série serão atendidos pela rede municipal.
Segundo a direção da instituição, a unidade permanecerá aberta alguns meses realizando emissão de documentos necessários para que os estudantes migrem para as outras escolas.
Após o fechamento, o prédio da unidade escolar ficará à disposição do Estado. De acordo com informações obtidas pelo Notícias de Santaluz, o grupo presente a reunião propôs que o local passasse a funcionar como extensão do Centro Estadual de Educação Profissional do Campo Paulo Freire (CEEP), ampliando a oferta de cursos técnicos aos estudantes do município. Outra opção indicada, conforme apurou a reportagem, seria a instalação de um Centro Juvenil de Ciência e Cultura, espaço desenvolvido pela Secretaria da Educação do Estado, dedicado à educação complementar. Os projetos, no entanto, foram considerados inviáveis pelos representantes da SEC.
Ainda de acordo com as informações apuradas pela reportagem, movimentos sociais do município já sinalizaram a criação de uma comissão com o objetivo de encaminhar as demandas ao secretário da Educação do Estado, Walter Pinheiro.
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