A aliança no âmbito federal entre o PMDB e o PT dificilmente se repetirá na Bahia, obrigando a presidente Dilma Rousseff a se dividir entre dois palanques. Um dos nomes citados para compor a chapa majoritária na sucessão do governador Jaques Wagner, o vice-governador e secretário da Infraestrutura Otto Alencar, garantiu, aos portais de notícias da Tribuna da Bahia e do iG Bahia, estar disposto a abrir mão de participar da chapa, mesmo para o cargo de senador, se essa desistência puder restabelecer a aliança no Estado. 

“Deveríamos fazer um esforço para contornar essa questão. Eu abriria mão de qualquer candidatura (mesmo a de senador) para restabelecer a aliança no Estado. Isso fortaleceria mais a representação do Estado a nível federal”, disse Otto.

Ele lembrou já ter feito isso outras vezes. “Em 2002, abri mão de ser candidato a governador da Bahia, fiz a sucessão, elegi Paulo Souto e César Borges e fiquei sem mandato. Eu estava no poder e poderia ter exigido ser candidato.”

Otto Alencar fez questão de ressaltar nunca ter se colocado como o nome para a sucessão do governador Jaques Wagner, disse que as greves de policiais e professores são casos superados, que não irão afetar o processo eleitoral em 2014, e condenou a antecipação da campanha.

Veja o que disse mais o vice-governador (Entrevista Completa) 

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