Dia Nacional do Cigano é comemorado com missa em Queimadas
Pela primeira vez em Queimadas, o Dia Nacional do Cigano foi lembrado. Nesta quarta-feira, 24 de maio, mesmo data em que é comemorado o Dia de Santa Sara Kali, padroeira desse povo, foi celebrada uma missa em homenagem na residência do professor Sérgio de Mainar, na Rua João Paulo II, no bairro Nova Queimadas, localidade que concentra um grande número de ciganos.
Em sua homilia, o padre Claudio Florentino, que é vigário da Paróquia de Santo Antônio de Queimadas, disse que “precisamos apoiar os esforços para mudar a percepção negativa dos ciganos, favorecer um diálogo na dignidade, respeitar as diferentes histórias e identidades, e ao mesmo tempo reconhecer os ciganos como cidadãos’’.
O Dia do Cigano foi instituído no Brasil pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva em 2006 e comemorado pela primeira vez no dia 24 de maio de 2007, quando o governo brasileiro, através da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), lançou um carimbo e um selo pela Empresa Brasileira dos Correios e Telégrafos em homenagem à contribuição que os ciganos deram como facilitadores da comunicação. Naquele ano o Governo Federal anunciou a publicação da cartilha sobre direitos ciganos, também através da Seppir.
O Dia do Cigano está associado às celebrações a Santa Sara de Kali. Sara – nome hebraico que indica mulher da alta sociedade, traduzido como “princesa”, “senhora”. Kali significa “negra”, na língua indiana sânscrito, de tez escura. O seu culto está vinculado às virgens negras. A sua festa é celebrada também neste período, nos dias 24 e 25 de maio, reunindo ciganos de todo o mundo. O povo cigano inclui os Roms, Sintos e Calons, todos originados de um povo nômade oriundo do norte da Índia.
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Parabéns aos idealizadores e a vocês Sérgio e Rosiane pela iniciativa e presteza.