Gestão municipal ‘rachada’ e oposição indefinida mudam cenário eleitoral em Santaluz
A campanha eleitoral de 2018 para o governo da Bahia deve mudar de uma vez por todas os rumos do cenário político de Santaluz. Acostumados com o contexto de ‘Ba-Vi’ criado ao longo de mais de uma década de disputa polarizada entre os ex-prefeitos Júnior do Max (PSD) e Joélcio Martins (MDB), os eleitores luzenses agora presenciam o surgimento de uma ‘rivalidade tripla’.
Um sinal das incertezas que mexem com o tabuleiro eleitoral luzense é o ‘rompimento prematuro’ da relação entre Júnior do Max e a prefeita Quitéria Carneiro (PSD) com o atual vice-prefeito da cidade, Marcinho da CLN (DEM), que já na não era das melhores e azedou de vez quando ele desembarcou do grupo em meados do ano passado, pouco mais de seis meses após ter tomado posse junto com Quitéria. Ultimamente, tanto a prefeita quanto Júnior do Max assumem publicamente serem inimigos e rivais políticos de Marcinho, que também já teria se declarado inimigo do casal, segundo fontes próximas dos três.
Outra constatação do ‘racha’ é que, na eleição deste ano, enquanto o grupo político liderado por Quitéria e Júnior do Max, que ainda conta com lideranças como os ex-prefeitos Donga e Zenonzinho apóia o candidato à reeeleição ao governo do estado pelo PT, Rui Costa, o vice-prefeito Marcinho, que trocou o PP pelo DEM, caminha ao lado do candidato pelo seu atual partido e representante da oposição, José Ronaldo.
Na outra ponta do triângulo, é esperado que Joélcio Martins siga a orientação do seu partido e apoie o candidato João Santana (MDB). Entretanto, o ex-prefeito disse ao Notícias de Santaluz que ainda não tem um candidato definido e que decidirá nos próximos dias quem vai apoiar.
A reportagem tentou entrar em contato com Júnior do Max, Quitéria e Marcinho, mas não conseguiu até a publicação desta matéria.
Notícias de Santaluz